SUPERMAN # 48
Título: SUPERMAN # 48 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Jimmy tem seu Dia - Mark Verheiden (texto), Ed Benes (desenhos), Mariah Benes, Alex Lei e Rob Lea (arte-final);
Negro & Azul - Gail Simone (texto), John Byrne (desenhos), Nelson DeCastro (arte-final);
Culpa e Remorso - Greg Rucka, Nunzio DeFilippis, Christina Weir (texto), Darryl Banks, Karl Kerschl, Adam DeKraker (desenhos), Wayne Faucher, Cam Smith, Robin Riggs (arte-final);
Lex Luthor: O Homem de Aço - Brian Azzarello (texto) e Lee Bermejo (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2006
Sinopse: Jimmy tem seu Dia - Depois da batalha com OMAC, Bizarro tenta reaproximar Jimmy Olsen e Clark Kent.
Negro & Azul - Superman enfrenta Adão Negro enquanto a Sociedade de Vilões amplia suas conquistas. Mas Lois Lane e Lana Lang descobrem que os bandidos estão armando uma grande conspiração.
Culpa e Remorso - Superman passou por eventos perturbadores recentemente - e procura Zatanna para ver se sua magia pode ajudá-lo. Juntos, encontram um Homem dos Brinquedos que vive num perigoso mundo de ilusões.
Lex Luthor: O Homem de Aço - Hope, manipulada por Luthor, assassina um vilão. E Superman finalmente encontra seu inimigo.
Positivo/Negativo: O grande destaque da edição é, mais uma vez, a minissérie Lex Luthor: O Homem de Aço. Em cinco partes, a história chega à sua conclusão com mais méritos do que se poderia esperar - e é um dos grandes momentos do universo de Metrópolis nos últimos anos.
Celebrado por 100 Balas, Azzarello chegou ao título desacreditado por conta de suas incursões no Universo DC: um arco confuso de Superman, Pelo Amanhã, e uma boa, mas controversa passagem por Batman. Mas Luthor é um bandidão sem escrúpulos e vive no habitat perfeito para o autor, que conseguiu retratá-lo como poucas vezes se viu.
O último episódio é grandioso, como o fim de um longa-metragem. Começa com uma cena de sexo, adiciona um novo vilão à trama, faz Superman entrar em combate, tem mortes e mostra até explosão da novíssima Torre de Ciências de Luthor - prédio que foi construído ao longo da série.
Apesar disso, tudo é desencadeado por um clique de mouse. Isso no traço fabuloso de Bermejo, artista que atua principalmente como capista, mas deu um visual devastador a Metrópolis e ao Homem de Aço.
Infelizmente, o restante da revista fica muito aquém da mini. Depois de alguns tie-ins surpreendentes com as séries que antecedem a Crise Infinita, as histórias entraram num ritmo de enrolar o leitor até que a maxissaga de fato comece.
A cooperativa de vilões - que deveria ser organizada - agora parece agir em núcleos independentes, sem ordem nem prioridade. E tudo descamba para um agitado marasmo, com muita confusão e pouca história pra se contar.
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