SUPERMAN # 51
Título: SUPERMAN # 51 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Olhem... Lá no Céu - Greg Rucka (enredo), Nunzio DeFilippis, Christina Weir (roteiro) e Karl Keschel e Renato Guedes (arte);
Medo de Dormir - Gail Simone (texto), John Byrne (desenhos) e Nelson, Marc Campos, Oclair Albert (arte-final);
Loucura Contagiante - Gail Simone (texto), John Byrne (desenhos) e Nelson (arte-final);
Para ser um Herói - Mark Verheiden (texto), Ed Benes, Elton Ramalho (desenhos) e Ed Benes, Mariah Benes, Alex Lei e Rob Lea (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Fevereiro de 2007
Sinopse: Olhem... Lá no Céu - Uma reportagem de Lois Lane mostra o ataque de Chemo a Blüdhaven.
Medo de Dormir - A Rainha das Fadas ataca mais uma vez.
Loucura Contagiante - Uma radialista com superpoderes elétricos é demitida por conta de seu programa, em que ataca Superman. E resolve se vingar.
Para ser um Herói - Superman vai atrás de Jimmy Olsen para salvá-lo de um incêndio na Califórnia. Lá, encontra velhos inimigos reunidos para enfrentá-lo.
Positivo/Negativo: A edição começa com uma bela história de Superman narrada como se fosse uma grande reportagem de Lois Lane. Não é exatamente uma boa idéia, ou inovadora que seja, mas Rucka a construiu muito bem.
Blüdhaven, a cidade de Asa Noturna, está sob ataque, e Superman lidera o grupo de heróis que salva a população.
Em um trecho da matéria, Lois Lane escreve:
"Na primeira vez que Superman surgiu, perguntaram-me por que lhe dei esse nome. Num mundo cheio de heróis, o que o situaria acima dos outros? Seria a força? O poder de voar? Os supersentidos? Era sua humanidade".
Essa definição funciona bem na história, que tem de fato um lado humanitário. Também é um conto metafórico - numa época em que os norte-americanos vivem sob preocupação de ataques terroristas sob qualquer forma, a qualquer momento, Rucka e seu grupo produziram um roteiro bastante consolador. Afinal, Superman está lá, mas o que o difere dos demais heróis é justamente o que todo ser humano pode ter.
O mesmo lado humanitário do Homem de Aço é o que faz Gail Simone se perder em suas duas histórias. Ainda que a participação do casal de mendigos e o retorno dos dois velhinhos judeus sejam bacanas, Simone aposta num Superman frágil demais, com pouco vigor.
Para piorar, as duas vilãs escolhidas simplesmente não funcionam. A Rainha das Fadas usa o velho recurso de enfraquecer o Superman com magia. E a radialista é mais uma variação do batido supervilão elétrico.
A história de Verheiden, por sua vez, é um tie-in enrolado de Crise Infinita. O roteirista aproveita que a saga está acontecendo e toma alguns elementos secundários emprestados. Infelizmente, não consegue fazer um trabalho que faça diferença - ou ao menos requentar o cozidão da minissérie de forma palatável.
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