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SUPERMAN # 55

1 dezembro 2007


Título: SUPERMAN # 55 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Para o alto, e avante! - Com as próprias mãos - Geoff Johns, Kurt Busiek (texto) e Pete Woods (arte);

Para o alto, e avante! - Poderes e habilidades - Geoff Johns, Kurt Busiek (texto) e Renato Guedes (arte);

Candor - Greg Rucka (texto), Ian Churchill (desenhos) e Norm Rapmund (arte-final);

Novos mapas do inferno - Warren Ellis (texto) e Butch Guice (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Junho de 2007

Sinopse: Para o alto, e avante! - - Com as próprias mãos - Clark Kent não aceita o anel do Lanterna Verde. Mas, enquanto isso, Lex Luthor e o Homem dos Brinquedos liberam o Homem de Kryptonita da prisão da Ilha Stryker.

Para o alto, e avante! - Poderes e habilidades - Quando Clark Kent acha que finalmente se adequou sua vida à ausência de poderes, um ataque da Intergangue pode mudar tudo.

Candor - Em Kandor, Kal-El enfrenta as rebeldes Pássaro Flamejante (Supergirl) e Asa Noturna (Poderosa).

Novos mapas do inferno - Separados, os heróis da Liga da Justiça desvendam as artimanhas de Z.

Positivo/Negativo: Superman continua a ser o personagem que melhor se dá no evento Um Ano Depois (salto de um ano cronológico situado ao final da série Crise Infinita, que começou na edição anterior).

Depois de amargar anos de histórias ruins, o personagem deu uma reviravolta à medida que a Crise Infinita se aproximava. Apesar da baixa qualidade da série, suas aventuras só melhoravam. Em Um Ano Depois, nas mãos de Johns e Busiek, são suas HQs que melhor conseguem unir o mistério a respeito do período pulado com a perspectiva de um futuro animador.

Na edição anterior, Clark Kent apareceu sem poderes. Neste, a situação se resolve - a capa da revista, mais uma da belíssima série produzida pelo casal Terry e Rachel Dodson, entrega o jogo. Mas a Intergangue está de volta, Lex Luthor armou um plano envolvendo muita kryptonita e, francamente, não há como não se empolgar.

Os desenhos são de Pete Woods e do brasileiro Renato Guedes (que há poucos dias impressionou os norte-americanos com sua Supergirl). Mas a arte tem outro astro: o colorista Brad Anderson, que faz um trabalho exemplar na ambientação da história.

Diferentemente de Superman, o título de Supergirl ainda está obtuso. O salto de Um Ano Depois mostra que a heroína se juntou a Poderosa para atuar como defensora de Kandor - contra uma versão maléfica do Superman.

Nesta edição, dois flashbacks começam a insinuar como a dupla foi parar lá. Mas, a despeito de algumas cenas impressionantes, a série de Greg Rucka ainda precisa se esforçar para dizer a que veio. Mas, conhecendo o roteirista, um dos melhores da DC, ainda não é hora de jogar a toalha.

LJA - Arquivos Confidenciais continua com o problema de sempre: a Panini insiste em não identificar que a série se passa pelo menos um ano antes de Crise Infinita. É a proposta do título norte-americano, mas a adaptação brasileira até hoje não se preocupou em indicar claramente a diferença para o leitor daqui.

Pelo menos, este arco de Warren Ellis é o melhor dos que a Panini trouxe até agora. Mesmo quando parece que vai cair no clichê, o roteirista surpreende com situações inusitadas.

Há apenas um tropeço: no começo da história, o Lanterna Verde diz que o céu de onde está é verde. Mas o colorista aplicou a cor azul. Na brincadeira do Troféu Caça-Piolho que a editora promove nas seções de carta (ressuscitando algo que surgiu na Abril, nos anos 80), um erro desses ganharia, provavelmente, um Troféu Caça-Mamute.

Quanto à edição nacional, o único vacilo são alguns balões que tiveram a última linha "comida". O leitor precisa deduzir o final das frases.

Classificação:

4,0

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