SUPERMAN # 59
Título: SUPERMAN # 59 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: A queda de Camelot - Kurt Busiek (texto), Carlos Pacheco (desenhos) e Jesus Merino (arte-final);
Identidades secretas - Joe Kelly (texto), Ian Churchill (desenhos), Norm Rapmund, Andy Lanning e Rod Reis (arte-final);
Kryptonita - Darwyn Cooke (texto) e Tim Sale (arte).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Outubro de 2007
Sinopse: A queda de Camelot - É um dia especial para Lois e Clark. Poderia ser até mesmo perfeito, mas é uma segunda-feira. Nem mesmo é uma segunda qualquer, pois começa com um ataque de vilão, segue com Clark se envolvendo com duas pautas relacionadas a duas ex - e uma delas é Lana Lang, que acaba de assumir a LexCorp.
Para piorar, Perry White escala seu super-repórter para um punhado de matérias enfadonhas, forçando-o a dividir a vida de herói com a de jornalista. Não é pouca bobagem - mas a vida de Superman, acredite, pode piorar.
Identidades secretas - Supergirl tenta levar uma vida de adolescente normal numa escola.
Kryptonita - No início da carreira de Superman, Lex Luthor investiga as fraquezas do Homem de Aço. E está prestes a descobrir a maior delas.
Positivo/Negativo: Mais uma vez, Superman chega às bancas com histórias sensacionais. Sem dúvida, é uma das melhores fases para se acompanhar o Homem de Aço.
O arco A queda de Camelot, que estréia nesta edição, mostra um Kurt Busiek em plena forma: uma trama muito bem articulada, subtramas riquíssimas, narrativa ágil e ritmada, detalhes bem explorados, personagens sólidos e diálogos bem desenvolvidos. Além disso, a arte é da dupla Pacheco e Merino, artistas talentosíssimos que melhoram a cada trabalho.
Outro destaque da edição é Kryptonita, uma história de Darwyn Cooke e Tim Sale que se passa no começo da carreira de Superman e promete revelar o primeiro encontro do jovem Homem de Aço com os meteoritos originados em seu planeta natal.
A história é toda sutil e elegante, quase uma marca registrada dos dois criadores, mas as páginas 86 e 87 são emblemáticas quanto à força que emana da delicadeza desta minissérie, que tem tudo para se tornar um marco para Superman.
Depois de anos de aventuras irregulares, Superman se confirma como uma das melhores opções para os leitores da DC Comics.
Só não é melhor porque a fase atual de Supergirl é horrenda. Os equívocos são vários, mas começam no básico: a arte de Churchill simplesmente não dialoga com o roteiro de Kelly. É uma pena que um mix tão bom tenha uma série tão fraca no meio.
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