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SUPERMAN # 61

1 dezembro 2007


Título: SUPERMAN # 61 (Panini Comics) - Revista mensal

Autores: O último amanhã - Kurt Busiek (texto), Carlos Pacheco (desenhos), Jesús Merino (arte-final) e Dave Stewart (cores);

Anjo - Kurt Busiek, Fabian Nicieza (texto), Peter Vale (desenhos), Carlos Pacheco (desenhos da seqüência de abertura e de encerramento), Jesús Merino (arte-final) e Bruno Hang (cores);

Manda ver - Jimmy Palmiotti (texto e arte-final), Justin Gray (texto), Amanda Conner (desenhos) e Rod Reis (cores);

Kryptonita - Darwyn Cooke (texto), Tim Sale (arte) e Dave Stewart (cores).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Dezembro de 2007

Sinopse: O último amanhã - Num futuro em que a Terra foi devastada, Luthor, Lois e Parasita enfrentam Khyder, com a repentina ajuda de um herói dado como morto. No presente, o mago Arion diz que, para salvar a humanidade da condenação, Superman precisa parar de lutar.

Anjo - Diante do alerta de Arion, Superman relembra um episódio do começo de sua carreira, em que uma senhora acreditou que o Homem de Aço era um anjo enviado por Deus.

Manda ver - Supergirl sai para dançar e se vê enfrentando um dinossauro gigante ao lado de uma misteriosa garota que controla pedras.

Kryptonita - Depois de sofrer os efeitos da kryptonita, Superman descobre que Tony Gallo é um enviado de seu planeta-natal.

Positivo/Negativo: Eis mais uma edição da boa fase por que Superman está passando. Nas mãos de Kurt Busiek (Astro City, Conan), o Homem de Aço vive um de seus melhores arcos em uma série regular em muitos anos. O autor desvia da rota, vai, volta, mas não se perde.

Ao seu lado, na primeira história, estão Carlos Pacheco e Jesús Merino, dupla tarimbada, eficientíssima para a ação das HQs de super-herói.

A segunda, uma tragicomédia sobre o papel e dos limites de Superman, traz a estréia da belíssima arte de Peter Vale, pseudônimo do brasileiro Pedro Vale. É um traço que lembra os melhores momentos de Jerry Ordway em Superman, mas Vale consegue impor uma maior delicadeza quando precisa de sutileza. As cores também são feitas por aqui, por Bruno Hang.

Outro destaque da edição é o penúltimo capítulo de Kryptonita, uma pequena preciosidade escondida nas páginas de uma revista mensal. O clima retrô é imbatível, vide as roupas de Jimmy Olsen. Os incensados Cooke e Sale fazem uma HQ espetacular: simples, singela e indispensável.

A série que ainda não encontrou seu rumo é Supergirl. O time criativo muda pela terceira vez. Palmiotti e Gray seguraram um pouco a abordagem devassa da personagem, mas ainda não a levaram a lugar nenhum. É uma HQ sem rumo, o que é uma pena, até mesmo porque atrapalha o desempenho da revista.

A edição da Panini também deixa a desejar em dois momentos. Um deles é a ausência de qualquer menção da chegada da nova dupla de artistas brasileiros. Apresentar Pedro e Bruno aos leitores seria mais do que uma atitude cordial: é um reconhecimento da multinacional aos artistas locais.

Outro problema é que Kryptonita deve ser interrompida por pelo menos um mês, e a edição não traz nenhum aviso sobre isso. O Na Próxima Edição diz apenas que haverá uma nova aventura em Superman Confidencial, mas não alerta que o arco corrente corre graves riscos de ficar em aberto.

A culpa é da DC: Kryptonita sofreu atrasos severos nos Estados Unidos. A sexta e última edição acaba de ser anunciada para 16 de janeiro por lá, o que deve garantir a publicação nacional ainda no primeiro semestre. Mesmo que aqui não se configure um atraso gritante, seria de bom tom explicar a situação aos leitores.

Classificação:

4,0

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