Confins do Universo 214 - Assim como nossos pais...
OUÇA
[adrotate group="9"]
Reviews

SUPERMAN # 71

1 dezembro 2008


Autores: 3-2-1 Ação! - Kurt Busiek (texto), Brad Walker (desenhos), John Livesay (arte-final), Peter Pantazis, Lee Loughridge (cores da parte 1), Tanya Horie e Richard Horie (cores);

Reunião - Tony Bedard (texto), Renato Guedes (desenhos e cores) e José Wilson Magalhães (arte-final);

O terceiro kryptoniano - Kurt Busiek (texto), Rick Leonardi (desenhos), Dan Green (arte-final) e Alex Sinclair (cores).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Outubro de 2008

Sinopse: 3-2-1 Ação! - Jimmy Olsen, agora sob a identidade de Sr. Ação, é capturado pelo Homem de Kryptonita - e precisa do Superman para salvá-lo.

Reunião - Supergirl salva Moça-Tríplice e Karatê Kid, da Legião dos Super-Heróis, do Senhor Orr.

O terceiro kryptoniano - Superman encontra a mercenária Karsta Wor-Ul, a terceira kryptoniana da Terra.

Positivo/Negativo: Não dá para negar que não há muita coisa acontecendo na revista do Homem de Aço: Jimmy Olsen virou super-herói (e acaba de desvendar a identidade secreta do Superman), uma improvável kryptoniana foi descoberta vivendo na Terra há anos, Legionários estão agindo no presente e há até macacos infectados por kryptonita espalhados por Metrópolis.

Parece estranho que uma revista com tantos fatos não transmita a impressão de que passa por um momento fervilhante. Mas é isso mesmo.

Em comum entre as três séries que correm simultaneamente está o fato de que os roteiros não têm dado conta de dar peso aos fatos que apresentam.

Por exemplo: depois de anos e anos, Jimmy Olsen descobriu que Superman é, na verdade, o seu grande amigo Clark Kent. Mas a reação do fotógrafo é pra lá de morna. Não tem choro nem briga nem indignação. Apenas um "Clark, eu sei, tá bem? Eu sei".

Caso semelhante se vê na revelação de que a terceira kryptoniana, Karsta Wor-Ul, vive na Terra há décadas. Superman apenas senta e toma um café enquanto ouve a sua história em um flashback enfadonho. Mas, do lado de cá do gibi, a revelação parece grandiosa demais para um papo tão chato.

De quebra, tem Tony Bedard - um roteirista historicamente morno. Sua Supergirl só tem charme por conta da arte encantadora de Renato Guedes.

O trabalho do brasileiro, por sinal, é um dos pontos altos da revista. Ganha destaque não só pela beleza do traço, mas também em suas belíssimas cores.

Aliás, são as cores que ofuscam outro bom trabalho da revista: o traço competente de Brad Walker. Em especial na primeira parte, o trabalho de Loughridge e Pantazis aumenta a confusão visual da história.

Com um pouco mais de pegada, Superman seria uma revista muito mais estimulante.

Classificação:

4,0

Leia também
[adrotate group="10"]
Já são mais de 570 leitores e ouvintes que apoiam o Universo HQ! Entre neste time!
APOIAR AGORA