SUPERMAN & BATMAN # 1
Título: SUPERMAN & BATMAN # 1 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: A Supergirl de Krypton - Jeph Loeb (texto) e Michael Turner (desenhos);
Verdades e consciências - Judd Winick (texto), Phil Hester (desenhos) e Ande Parks (arte-final);
Bom Começo - Greg Rucka (texto), Drew Johnson (desenhos) e Ray Snyder (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Julho de 2005
Sinopse: Em Superman & Batman, surge uma nova Supergirl - e aparentemente ela é de fato Kara, a prima kryptoniana do Homem de Aço.
Em Arqueiro Verde, o herói precisa enfrentar uma nova onda de crimes e, ao mesmo tempo, lidar com o fato de ter traído sua namorada, Canário Negro.
E Jonah, um novo funcionário da Embaixada de Themyscira, descobre o cotidiano da Mulher-Maravilha enquanto aguarda uma surpresa no final.
Positivo/Negativo: Superman & Batman estréia reunindo o melhor mix atual da DC no Brasil. O carro-chefe já tinha publicação regular em Superman e foi o que de melhor a revista publicou em dois anos. Era empolgante, envolvente, enfim, uma autêntica história de super-heróis.
Agora, entra em sua segunda fase, com desenhos de Michael Turner no lugar de Ed McGuinness, que era divertido e estava em fase brilhante. Seu substituto tem um histórico bem ruim: é um subproduto de Jim Lee, faz parte da geração que transformou a indústria de quadrinhos norte-americana em um Titanic.
Mas não é que Turner funciona no título? Claro, ele tem suas limitações e está longe de ser a melhor opção, mas não decepciona.
Isso porque, na verdade, o roteiro é muito legal. Loeb não dá tempo de respirar. Mesmo quando obriga o leitor a traduzir as falas do kryptonês, o autor consegue criar um texto tão relevante, que a "malice" se torna uma diversão extra.
A Mulher-Maravilha ressurge em uma nova fase, nas mãos de Greg Rucka, que prometeu um tratamento diferente à heroína, dando a ela uma grandeza grega. Era este o problema da fase de Phil Jimenez, a última publicada por aqui.
Para o autor anterior, tudo no mundo da personagem era estupendo. E mal sobrava espaço para a heroína brilhar. Rucka, de cara, joga a grandeza em Diana - em uma história em que ela sequer precisa aparecer muito para protagonizar.
E quem diria que, numa revista da DC, o Arqueiro Verde seria o mais fraco dos título? Aliás, quem diria que um título da editora pode ser bom do começo ao fim? Pois então: Winick faz um começo de saga morno para o herói esmeralda - até porque ninguém mais considera aquelas ceninhas de sexo quentes.
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