SUPERMAN & BATMAN # 11
Título: SUPERMAN & BATMAN # 11 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Vingança Máxima - Jeph Loeb (texto), Ed McGuinness (desenhos) e Dexter Vines (arte-final);
Questão de Bravura - Greg Rucka (texto), James Raiz (desenhos) e Ray Snyder (arte-final);
Presente de Grego - Judd Winick (texto), Tom Fowler (desenhos) e Rodney Ramos (arte-final);
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Maio de 2006
Sinopse: Em Superman & Batman, a dupla de heróis aparece em um universo paralelo para combater um grupo de heróis chamado Vingad... ops, Máximos.
Mulher-Maravilha, cega, é testada pela Liga da Justiça. Em seguida, entra em um confronto para representar Atena contra seu pai, Zeus. Em jogo, está o trono do Olimpo.
Arqueiro Verde enfrenta o andróide caipira O Barão do Petróleo. Mas Drakon Constantine, um inimigo muito pior, está à espreita.
Positivo/Negativo: No Universo Marvel, a Liga da Justiça da DC tem sua contraparte: o Esquadrão Supremo. O grupo não habita o mesmo mundo dos X-Men, e sim uma Terra paralela - mas estão lá e podem ser vistos tanto em aventuras eventuais quanto em sua versão remodelada, Poder Supremo, publicada no Brasil em Marvel Max.
Loeb resolveu dar uma resposta à "Casa das Idéias" e criou a equipe Máximos, decalcada dos Vingadores - no caso, com referências à versão recauchutada do Universo Millennium, Os Supremos.
Infelizmente, a história é confusa à beça. Superman e Batman praticamente caem num mundo paralelo, enquanto Bizarro e Batzarro (versões distorcidas dos dois) surgem no universo convencional. E, de repente, um herói que morreu recentemente ressuscita sem grandes explicações.
Por ser o primeiro capítulo da saga, até dá para entender (ou, ao menos, esperar) que tudo seja explicado nos próximos números. De qualquer maneira, essa história já traz uma atração extra: Loeb, que deixou a DC, assumirá o roteiro dos verdadeiros Supremos em breve. E esse arco pode servir como uma divertida prévia.
Nas mãos de Rucka, a Mulher-Maravilha está em uma fase realmente espetacular. Aos poucos, a heroína está perdendo os ares bonzinhos de embaixadora que ganhou no período pós-Crise e mostra que está muito distante de uma moça comportada.
Mais espartana a cada dia que passa, Diana tem enfrentado seus inimigos sem piedade. Mas não se pode considerar que a Liga da Justiça ia deixar isso passar em branco - e é bom prestar atenção nos detalhes dos diálogos, que mostram que o clima pesou.
A arte-final com traços mais grossos, carregados de nanquim, apesar de interessante em alguns momentos, não funciona bem o tempo todo, prejudicando o acabamento.
Já Arqueiro Verde apresenta uma melhora desde o começo da fase de Winick. O título estava irregular após a saída de Brad Meltzer, mas aparentemente o novo time criativo vem acertando mais do que errando.
Phil Hester e Ande Parks eram excelentes e fazem alguma falta, mas sua saída pelo menos tirou Winick da sombra perigosíssima de Kevin Smith e do próprio Meltzer, responsáveis pelos grandes momentos recentes do herói.
Classificação: