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Reviews

SUPERMAN & BATMAN # 13

1 dezembro 2006


Título: SUPERMAN & BATMAN # 13 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Vingança Máxima - Jeph Loeb (texto), Ed McGuinness (desenhos) e Dexter Vines (arte-final);

As Portas de Bronze - Greg Rucka (texto), Rags Morales (desenhos) e Mark Propst (arte-final);

Todos Juntos Agora - Judd Winick (texto), Tom Fowler e Tommy Castillo (desenhos) e Rodney Ramos (arte-final);

Uma Era de Ouro para a Conquista - Phil Jimenez (roteiro), José Luis Garcia-Lopez (desenhos) e George Pérez (arte-final).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Julho de 2006

Sinopse: No mundo dos Máximos, Superman e Batman descobrem outros seres superpoderosos. Enquanto isso, Bizarro encontra o Batman Beyond e Batzarro é capturado pelo Homem de Aço da série Entre a Foice e o Martelo. E, enfim, aparecem suspeitos para a confusão.

O time da Mulher-Maravilha enfrenta seus inimigos no Hades, o inferno grego.

Em Arqueiro Verde, o herói se reúne com os Renegados para resgatar Arsenal do Charada. Mas nem suspeita que o golpe foi planejado a várias mãos.

E Donna Troy reaparece entre os Titãs Mitológicos.

Positivo/Negativo: A cinco meses da Crise Infinita, as revistas DC começam a estampar uma contagem regressiva em sua capa. No miolo, já surgem indícios do que está por vir. E Superman & Batman não é exceção.

Neste número, o destaque é a estréia da mini O Retorno de Donna Troy, que mostra a volta da ex-Moça Maravilha. O título tem um time de primeira grandeza da DC: Jimenez escreveu a Mulher-Maravilha por um bom tempo, Garcia-Lopez é um desenhista das antigas, responsável por grandes títulos, e Pérez é o ilustrador de Crise nas Infinitas Terras e um dos responsáveis pelo sucesso dos Novos Titãs há mais de 20 anos.

Mas a história é pouco empolgante. Mostra a heroína confusa, com lembranças vagas de sua vida na Terra, mas conturbada com sua existência como uma Titã mitológica. O problema está justamente no ritmo de todas as páginas - tudo é exagerado o tempo todo, sem um equilíbrio. E quando tudo soa grandioso, nada se destaca.

É justamente o que acontece. A narrativa também sofre com um excesso de recordatórios e de balões um tanto pernósticos, que já atrapalharam Jimenez em sua fase de Mulher-Maravilha.

Em Superman & Batman, Loeb jogou os dois heróis num pastiche do universo Marvel Millennium. Depois dos Máximos, baseados nos Vingadores, aparecem o Inseto (Homem-Aranha) e Lobezno (um Wolverine com cara de Fera).

Loeb faz várias citações, entre elas, Superman salvando uma Mary Jane Watson (chamada Kristen, evocando a atriz Kirsten Durnst, que interpreta a personagem no cinema) do Halloween (Duende Verde). Também cita, num balão, os atores Freddie Prinze Jr. e Samuel L. Jackson, em quem Bryan Hitch se baseou para a caracterização de personagens.

Além da Marvel, mundos paralelos da própria DC continuam aparecendo na trama, como a versão futurista de Batman Beyond e a comunista de Superman vista na série Entre a Foice e o Martelo - esta, por sinal, escrita pelo mesmo Mark Millar que conduz os Supremos.

Mulher-Maravilha está cega no Hades, mas a saga começa a cansar. A heroína parece pouco impactada pelo problema, o que já dá a entender que, em breve, retomará a visão. Apesar do achado de Rucka ser precioso, parece que o autor não deu consistência ao que criou.

E Arqueiro Verde encerra sua saga no meio de um complô bastante intrigante, envolvendo vilões diversos. Infelizmente, a nova versão do Charada, um pastiche de emo, não consegue ter brilho nenhum. Até mesmo Drakon Constantine consegue ser mais envolvente.

A Panini também marca um ponto por embarcar na brincadeira bizarra e brincar com o logo da revista.

 

Classificação:

4,0

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