SUPERMAN & BATMAN # 14
Título: SUPERMAN & BATMAN # 14 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Vingança Máxima - Jeph Loeb (texto), Ed McGuinness (desenhos) e Dexter Vines (arte-final);
As Portas de Bronze - Greg Rucka (texto), Rags Morales (desenhos), Michael Bair e Mark Propst (arte-final);
A Calmaria - Greg Rucka (texto), Ron Randall (desenhos), Ron Randall e Ray Snyder (arte-final);
Contraste Total - Phil Jimenez (roteiro), José Luis Garcia-Lopez (desenhos) e George Pérez (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2006
Sinopse: Em Superman & Batman, revela-se quem está por trás da confusão de dimensões paralelas. E Superman é obrigado por Metron a libertar Darkseid.
Em Mulher-Maravilha, que tem duas histórias na edição, Ares derrota Hades e se apossa do Mundo Abissal. Atena, satisfeita com o resultado do embate, concede a cada um da equipe um desejo - e compartilha sua visão com Diana, encerrando a fase de cegueira da heroína. Cassie, a Moça-Maravilha, descobre que é filha de Zeus. E Mulher-Maravilha faz com que Martin ressuscite.
Em O Retorno de Donna Troy, os Novos Titãs e os Renegados se unem para resgatá-la. Mas encontram uma heroína transtornada.
Positivo/Negativo: Definitivamente Superman & Batman está muito longe dos seus melhores momentos. A revista já teve fases em que reunia o melhor mix de histórias da DC Comics no Brasil. Mas, desde que a saga Vingança Máxima começou, degringolou.
Loeb tentou fazer uma saga que reúne personagens de dimensões paralelas - o Superman comunista da minissérie A Foice e o Martelo, de Mark Millar, uma versão de Os Supremos, e o Batman Beyond, do desenho animado, além de um Bizarro e um Batzarro. Poderia ficar interessante se não fosse tão confuso.
A riqueza de personagens com potencial é imensa, mas nenhum deles é aprofundado. Parece até que estão ali de passagem, só para satisfazer o fetiche do autor e para que leitores possam dizer: "Ei, que legal, o Superman soviético!".
No final, quando se mostra quem está por trás da balbúrdia multidimensional, Loeb erra feio. É um recurso batidíssimo, que desqualifica toda a história. Em vez de surpreender, a revelação se mostra profundamente decepcionante.
O final do arco de Mulher-Maravilha em Hades - e mais a história A Calmaria, uma espécie de epílogo - não chegam a empolgar, mas conseguem fechar pontas da cronologia recente e lançar novos desafios para a heroína.
Já a segunda parte da minissérie O Retorno de Donna Troy continua fraca, ancorada no velho recurso grupo-de-super-heróis-vai-resgatar-heroína-até-então-dada-como-morta, clichê típico dos X-Men. A arte do veterano Garcia-Lopez, arte-finalizada por Pérez, fica mais nítida agora. Mas o roteiro, pífio, não consegue salvar a história.
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