SUPERMAN & BATMAN # 15
Título: SUPERMAN & BATMAN # 15 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Vingança Máxima - Jeph Loeb (texto), Ed McGuinness (desenhos) e Dexter Vines (arte-final);
Defesa Afirmativa - Greg Rucka (texto), David Lopez (desenhos), Bit (arte-final);
Crise de Identidade... de Novo - Judd Winick (texto), Tom Fowler (desenhos), Rodney Ramos (arte-final);
Cavaleiros do Sol e da Lua - Phil Jimenez (roteiro), José Luis Garcia-Lopez (desenhos) e George Pérez (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Setembro de 2006
Sinopse: Em Superman & Batman, o Homem de Aço liberta Darkseid, mas acaba sendo preso pelo vilão na Muralha da Fonte. Enquanto isso, Batman e Supergirl reúnem uma equipe para acabar com a confusão.
Na HQ da Mulher-Maravilha, Diana reage a um grande evento (visto
em Superman # 46) e descobre
que John McCarthy, seu funcionário, na verdade é um espião do Xeque-Mate.
O Arqueiro Verde vê sua casa explodir, reacendendo o pesadelo de Crise de Identidade - será que alguém descobriu que ele é Oliver Queen?
Em O Retorno de Donna Troy, a heroína retoma a consciência e se une aos Titãs e aos Renegados contra os titãs mitológicos.
Positivo/Negativo: Superman & Batman continua fraquinha - ainda mais quando se olha para o bom título que já foi. O problema é que, enquanto todo o Universo DC entrou num esforço por boas histórias, a qualidade de boa parte do mix da revista desabou. E, agora, os dois carros-chefe da publicação são constrangedoramente ruins.
Jeph Loeb errou a mão e transformou Vingança Máxima em uma vitrine de supertipos. Mistura mundos paralelos com homenagens aos Supremos, da Marvel, mas tudo é muito inconsistente. Os personagens são mal desenvolvidos e a brincadeira, quando poderia ser interessante, peca por desleixo no roteiro.
O Retorno de Donna Troy, série em quatro partes que antecipa a Crise Infinita, é para matar. O roteiro de Phil Jimenez tem diálogos melodramáticos, envelhecidos, duros, de corar um autor de novelas mexicanas. Tem até a ex-Moça-Maravilha de joelhos e com os braços erguidos proclamando: "Juro que sua morte não terá sido em vão!".
Para piorar, o veterano Garcia-Lopez entrou numa onda barroca de quinta categoria e desenha tudo com excesso de detalhes. A série é over, arrastada e completamente dispensável.
Mulher-Maravilha e Arqueiro Verde, por sua vez, não fazem feio. Mas suas histórias - um fim e um começo de saga, respectivamente - são medianas demais para se sobressair.
Classificação: