Título: SUPERMAN & BATMAN # 21 (Panini
Comics) - Revista mensal

Autores: A Mulher Hipotética - Gail Simone (texto), José Luís García-López (desenhos) e Klaus Janson (arte-final);

Até o fim do mundo - J. Calafiore (texto), Paul Lee (desenhos) e Dan Davis (arte-final);

Nada concluído, apenas abandonado - Greg Rucka (roteiro), Cliff Richards (desenhos) e Ray Snyder (arte-final);

Missões - Geoff Johns, Dave Gibbons (roteiro), Patrick Gleason (desenhos) e Christian Alamy e Prentis Rollins (arte-final).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Março de 2007

Sinopse: A Mulher Hipotética - A Terra declara guerra à Liga da Justiça.

Até o fim do mundo - Em meio aos destroços da casa de Oliver Queen, Dr. Luz conduz o Arqueiro Verde a uma armadilha.

Nada concluído, apenas abandonado - Mulher-Maravilha encara os deuses e seu time da embaixada depois do desaparecimento de Themyscira.

Missões - A Tropa dos Lanternas Verdes se divide e parte em pequenas missões em um universo à beira da Crise Infinita.

Positivo/Negativo: Superman & Batman tem uma edição morna. Seu carro-chefe está fora do mix por conta de uma série de atrasos no título norte-americano. No lugar, está um arco de LJA - Arquivos Confidenciais, série que não é ligada à cronologia atual. É a mesma estratégia adotada na revista da Liga, uma opção da Panini para acertar o ritmo de publicação dos fatos ligados à Crise Infinita.

A Mulher Hipotética tem uma boa arte - García-López e Janson juntos conseguem um belo resultado. Mas o roteiro de Gail Simone não consegue brilhar.

Arqueiro Verde tem novo time criativo, responsável por uma boa história ligada às conseqüências de Crise de Identidade. Não é nenhuma obra-prima, mas ao menos a narrativa é correta e bem conduzida.

Rucka, roteirista da Mulher-Maravilha, escreve um desfecho para a atual fase de Diana, em que a heroína encontra esperança e fé depois de um dos momentos mais arrasadores de sua carreira. Mas, com tanta carga emocional, o tom piegas não chega a surpreender.

Por fim, a Tropa dos Lanternas Verdes, mais nova aquisição do mix da revista,
tem uma série de premissas interessantes. Contudo, o título ainda não
deslanchou. E, por mais que seja meritório o esforço da Panini
em tentar interligar as revistas de linha com a Crise Infinita
- convenhamos, uma tarefa para malucos - aqui há mais uma falha. Em DC
Apresenta # 2, lançado uns dias antes, Kyle Rayner, aqui visto
como Lanterna Verde, já se tornou Íon.