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Reviews

SUPERMAN & BATMAN # 25

1 dezembro 2007


Título: SUPERMAN & BATMAN # 25 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Esqueça - Mark Verheiden (texto) e Kevin Maguire (arte);

Rastejando em meio aos destroços - Judd Winick (texto), Scott Daniel (desenhos) e Andy Owens (arte-final);

Sem chance - Kurt Busiek (texto) e Butch Guice (arte);

O Vermelho e o Verde - Dave Gibbons (texto), Patrick Gleason (desenhos) e Prentis Rollins (arte-final).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Julho de 2007

Sinopse: Esqueça - Depois de um ataque do Ultra-Humanóide, Superman está no corpo de Poderosa e Batman, no da Caçadora, em uma história lotada de elementos da Terra-2.

Rastejando em meio aos destroços - Arqueiro Verde enfrenta o Exterminador dentro da prefeitura de Star City.

Sem chance - O jovem Arthur Curry explora aos oceanos e depara com o passado de Aquaman.

O Vermelho e o Verde - A volta da Tropa dos Lanternas Verdes.

Positivo/Negativo: Superman & Batman passou por uma fase tumultuada, em que ficou sem o carro-chefe, perdeu títulos no mix e abrigou minisséries de qualidade duvidosa.

Agora, a poeira finalmente baixou. E o que se vê não chega a ser lá muito empolgante.

O mix traz quatro histórias que são corretas, mas não têm nada de mais. É o velho feijão com arroz das HQs de super-heróis - uma fórmula pouco atrativa, ainda mais num cenário de bancas e livrarias empanturradas de bons lançamentos, mesmo quando se pensa no gênero dos poderosos encapados.

Neste mês, há duas estréias.

Superman & Batman traz Mark Verheiden, roteirista conhecido por trabalhar na série Smallville. Em dupla com Kevin Maguire, desenhista com mão boa para mulheres formosas, o escritor cria uma história que parece se passar na Terra-2 - e acaba com uma referência ao confuso recomeço de Supergirl em Um Ano Depois, visto na revista Superman.

É daquelas histórias em que até mesmo a diversão fica de lado em prol de envolver o leitor num suposto mistério. O problema é que a aventura não decola - e não sobra muito para motivar o leitor.

A outra novidade é a série fixa da Tropa dos Lanternas Verdes. Dave Gibbons, que vem cuidando do cosmos da DC desde os primórdios de Crise Infinita, também falha ao lotar uma história de personagens e não conseguir domá-los.

A sensação é de que há muita gente gritando nas páginas, mas ninguém consegue falar nada direito.

Arqueiro Verde, em sua terceira história do arco Um Ano Depois, enfrenta o Exterminador em um combate interessante e bem coreografado por Scott Daniel. Mas, de novo, não tem nada de especial.

Por causa da mixórdia que a Crise Infinita causou na DC, Aquaman ainda é uma série para se tatear e ver no que vai dar. Ver Arthur Curry percorrer o submundo e encontrar pistas de seu homônimo é mais que bacana - acabam se tornando o ponto forte de uma revista fraca.

Os desenhos de Butch Guice estão ótimos, mas o roteiro dá a entender que Busiek está escondendo o jogo, mas com coerência e consistência.

Em tempo: com tantos nós que a DC vem dando na cabeça de seus leitores, os resumos das edições anteriores, implementados recentemente pela Panini, chegaram em boa hora.

Classificação:

4,0

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