SUPERMAN & BATMAN # 26
Título: SUPERMAN & BATMAN # 26 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Inimigos entre nós - Mark Verheiden (texto) e Ethan Van Sciver (arte);
Bem fundo e diálogos com Vulko - Kurt Busiek (texto), Butch Guice (arte) e Tony DeZuñiga (arte-final das páginas 51 a 69 e 72);
Rastro de morte - Dave Gibbons (texto), Patrick Gleason (desenhos) e Prentis Rollins (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2007
Sinopse: Inimigos entre nós - Superman e Batman começam a ser atacados por bons amigos e velhos inimigos - ou pelo menos por alguém muito parecido com eles.
Bem fundo e diálogos com Vulko - O jovem Arthur Curry segue em busca de sua relação com Aquaman.
Rastro de morte - A morte de uma Lanterna Verde promete virar a Tropa de cabeça para baixo.
Positivo/Negativo: Na edição anterior, Mark Verheiden substituiu Jeph Loeb na série mensal Superman & Batman. O estreante chegou consagrado por seus roteiros do seriado Smallville, mas escreveu uma história que deixou a desejar.
Mas, na primeira parte de Inimigos entre nós, a situação começa a mudar. Verheiden escreve uma trama bacana, com cenas impactantes - como o soco que o Caçador de Marte, ou alguém que se parece com ele, dá em Batman, logo no começo.
Seu grande acerto é inverter o jogo de Loeb, que inevitavelmente inseria o Homem-Morcego em histórias do universo do Homem de Aço. Em suas tramas, Batman agia como se fosse convidado. Agora, os papéis se inverteram.
O tom da proximidade entre os dois heróis também mudou. A amizade estreita proposta por Loeb sai de cena e abre espaço para a distância cordial - que foi a marca da reformulação dos dois depois de Crise nas Infinitas Terras, ainda nos anos 80.
Quem surpreendentemente deixa a desejar é o artista Ethan Van Sciver, que costuma ser mais inspirado. Seu trabalho no começo desta série parece arrastado e sem brilho, como se estivesse fazendo apenas o pastiche de si mesmo. A diferença é gritante.
O Aquaman de Kurt Busiek, que tem duas histórias publicadas e ocupa metade da edição, se consolida como uma boa série mensal, com roteiro competente e desenhos bacanas. Por enquanto, não encanta - mas também não atrapalha.
O que estraga a revista é a Tropa dos Lanternas Verdes. Gibbons parece jogar elementos nas páginas aleatoriamente, sem dar peso a nada. Tudo é pouco empolgante. Prova disso é a personagem que morre: de tão desinteressante, não chega nem a tornar a história comovente.
Classificação: