Confins do Universo 204 - Marcelo D'Salete fazendo história (em quadrinhos)
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SUPERMAN & BATMAN # 42

6 setembro 2009

Autores: K - Michael Green, Mike Johnson (texto), Shane Davis (desenhos), Matt "Batt" Banning (arte-final) e Alex Sinclair (cores);

Os donos da sorte - Mark Waid (texto), George Pérez (desenhos), Bob Wiacek (arte-final da parte 5), Scott Koblish (arte-final da parte 6) e Tom Smith (cores);

Lá vem a noiva - Judd Winick (texto), Cliff Chiang (arte) e Trish Mulvihill (cores).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Dezembro de 2008

Sinopse: K - Superman e Batman descobrem uma nova espécie de kryptonita, de cor prateada. Que efeitos ela terá no Homem de Aço?

O bravo e o audaz - No futuro, Batman encara a Legião dos Super-Heróis. E Supergirl encontra Lanterna Verde e Adam Strange.

Lá vem a noiva - Arqueiro Verde está morto de novo - mas sua mulher, Canário Negro, se recusa a acreditar.

Positivo/Negativo: Depois de um número bem bacana, Superman & Batman perde fôlego nesta edição.

O maior destaque fica para a estreia da série Arqueiro Verde & Canário Negro, substituta de Arqueiro Verde. Os roteiros continuam a cargo de Judd Winick, que nos últimos meses vinha trabalhando o título com uma ótima pegada, atingindo um resultado divertidíssimo. Na arte, entra Cliff Chiang - que neste primeiro número apresenta um de seus melhores trabalhos até aqui.

O que se vê é uma HQ despretensiosa, cheia de ação, que usa como argumento uma nova morte de um herói que já tinha "batido as botas" na década anterior. Lá pelas tantas, porém, a série dá indícios de interligação com a famigerada Contagem regressiva - e resta ao leitor torcer para que a maçã podre da DC não contamine as boas maçãs verdes do cesto.

Já o carro-chefe da revista encerra a terceira parte do arco K em baixa. Depois de um ótimo desenvolvimento, o desfecho deste segmento parece apressado. Começa sugerindo um Superman mais agressivo, mas esse detalhe é esquecido logo em seguida - e não contribui em nada para a trama, que gira em torno de um Homem de Aço delirante e abobalhado.

O bravo e o audaz, série de encontros de heróis, segue como um grande mergulho no Universo DC. Mas a levada gostosa que marcou os primeiros números ficou para trás na medida em que se somaram personagens e locais à trama. A série enveredou por um caminho de complexidade, rica em detalhes. Por si só, a narrativa não é confusa - é até bem estruturada. Mas a busca pelo Livro do Destino ficou chata pra caramba - e aí, haja paciência pra se ater a tantos detalhes.

É bom atentar também para o fato de que, na série, Adam Strange não perdeu o posto de guardião de seu planeta adotivo, como foi visto em Prelúdio para a Crise Final. É mais uma das incoerências recentes do Universo DC - cujos editores e criadores, aparentemente, não dão conta de trabalhar em conjunto. Nem de manter a regularidade das séries.

 

Classificação:

4,0

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