SUPERMAN & BATMAN # 46
Autores: Superman & Batman vs. Vampiros & Lobisomens (originalmente em Superman & Batman vs. Vampires & Werewolves # 1 e # 2) - Kevin VanHook (texto), Tom Mandrake (arte) e Nathan Eyring (cores);
Pais e filhos (originalmente em Green Arrow and Black Canary # 5) - Judd Winick (texto), André Coelho (arte) e David Baron (cores);
Palheiro (originalmente em Green Arrow and Black Canary # 6) - Judd Winick (texto), Cliff Chiang (arte) e David Baron (cores).
Preço: R$ 7,50
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Abril de 2008
Sinopse: Superman & Batman vs. Vampiros & Lobisomens - Vampiros e lobisomens surgem em Gotham e topam com Batman.
Pais e filhos e Palheiro - Connor Hawke, filho do Arqueiro Verde, está em coma depois de ser atingido por um projétil.
Positivo/Negativo: Esta edição traz a estreia da minissérie Superman & Batman vs. Vampiros & Lobisomens, escrita pelo diretor de filmes de terror Kevin VanHook, com arte de Tom Mandrake.
O crossover dos heróis da DC com os monstros clássicos do terror era aguardado pelos fãs do gênero. Mas o resultado mostra que a expectativa foi superestimada.
O primeiro aspecto a chamar a atenção - negativamente - é o desenho de Mandrake. É feio, com desproporções e distorções bizarras. O problema começa já na capa medonha - uma das piores que a Panini já publicou.
No miolo, a situação só não é tão ruim porque, por ser uma história sombria, Mandrake abusa das sombras para ocultar seus próprios defeitos. Resolve. Mas não o tempo todo: a Mulher-Maravilha da página 9, por exemplo, parece uma aberração.
Como terror pressupõe envolvimento, o gênero contrasta com o traço - que afasta o leitor.
Por isso, sobra pouco espaço para o roteiro funcionar. Calcado nos clichês do gênero, poderia ser interessante com outro artista. Mas, desse jeito, é difícil impressionar.
Em compensação, Superman & Batman tem sido um bom refúgio para os leitores da DC que fogem de Contagem regressiva. Mesmo as histórias interligadas mantêm uma distância da porcaria dominante - e Arqueiro Verde & Canário Negro mais uma vez prova isso.
A série já teve seus altos e baixos, mas atualmente Judd Winick está afiadíssimo. Além disso, tem ao seu lado um Cliff Chiang em grande fase. Mesmo na edição em que Chiang tira folga, o reforço é de peso: André Coelho.
As duas histórias têm ação, emocionam e surpreendem. E quem precisa mais do que isso?
O resultado é que a série se tornou uma das leituras mais agradáveis da linha DC Comics da Panini nos dias atuais. E, ao ocupar metade da revista, segura muito bem as pontas.
Classificação: