SUPERMAN & BATMAN # 5
Título: SUPERMAN & BATMAN # 5 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Poder Absoluto - Jeph Loeb (texto), Carlos Pacheco (desenhos) e Jesús Merino (arte-final);
Os Muros da Cidade - Judd Winick (texto), Phil Hester (desenhos) e Ande Parks (arte-final);
De Volta à Realidade - Greg Rucka (texto), Drew Johnson (desenhos) e Ray Snyder (arte-final);
Ondas - Greg Rucka (texto), Shane Davis (desenhos) e Ray Snyder (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2005
Sinopse: O bebê Kal-El é resgatado de sua nave por superpoderosos, os mesmos que socorrem o jovem Bruce Wayne depois do assassinato de seus pais. Diversos heróis são impedidos de surgirem na Terra. E eis que surge um mundo em que Batman e Superman são os ditadores universais, enfrentados apenas por um punhado de rebeldes. Essa é a realidade que é mostrada em Superman & Batman.
O Arqueiro Verde e Mia encontram um problemão na hora de derrotar a legião de demônios que estão enfrentando.
E, após salvar Vanessa, a Mulher-Maravilha se depara com a destruição de Themyscira. E a culpa, dizem as amazonas, é toda dela.
Positivo/Negativo: Mundos paralelos são o lamaçal das HQs de super-heróis: nunca se sabe o que vai encontrar embaixo. Mas quando Loeb se junta à dupla Pacheco e Merino, o resultado começa bem bacana. Como em toda a série Superman & Batman, a linha-mestra é ação com uma história bem contada.
Mas, pela primeira vez, Loeb deixa de lado os preceitos que implantou no Universo DC anos atrás, quando assumiu os títulos do Homem de Aço. Desta vez, não há conspiração do presidente Lex Luthor nem cachorros de Krypton, apenas um punhado de vilões do futuro que deixa o título bem parecido com a série Poder Supremo - publicada aqui em Marvel Max e, por sinal, plágio-homenagem da Marvel aos heróis da DC.
Apenas uma ressalva: por mais que seja possível se acreditar que Superman e Batman tenham se tornado ditadores e que Selina Kyle, a Mulher-Gato, tenha acompanhado o destino de Bruce Wayne, ainda é difícil de engolir que Lois Lane tenha se curvado a um Homem de Aço ditador.
Arqueiro Verde, ainda bem, encerra uma saga bem chata e arrastada de Winick. O final teria sido mais dramático, mas desfechos são naturalmente ligados à trama. E, com uma história tão bobinha, o autor perdeu a chance de criar um término tão impactante quanto poderia.
Já a Mulher-Maravilha, que ganha duas histórias na edição, também encerra uma saga, com a recuperação de Vanessa, mas encontra Themyscira destruída por culpa sua. É, claro, um ponto forte na história, até porque as amazonas se voltam contra Diana. E é outra mudança imposta por Greg Rucka à principal heroína da DC, que agora tende a ser mais independente e solitária.
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