SUPERMAN & BATMAN # 6
Título: SUPERMAN & BATMAN # 6 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Poder Absoluto - Jeph Loeb (texto), Carlos Pacheco
(desenhos) e Jesús Merino (arte-final);
Vazamentos - Greg Rucka (texto), Stephen Sadowski (desenhos) e
Andrew Currie (arte-final);
Sangue Novo - Judd Winick (texto), Phil Hester (desenhos) e Ande
Parks (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Dezembro de 2005
Sinopse: Numa realidade alterada por seres do futuro, Superman
e Batman são ditadores que eliminam super-heróis antes de eles surgirem.
Mas a Mulher-Maravilha e o novo Lanterna Verde conseguem reunir um pequeno
esquadrão para combater a dupla.
Batman é morto por Diana, que acaba assassinada pelo Homem de Aço. E tudo
leva a um final realmente trágico.
Em Mulher-Maravilha, a heroína precisa enfrentar uma nova algoz:
a inveja da Dra. Verônica Cale.
E o Arqueiro Verde precisa enfrentar um novo chefão em Star City: Daniel
Brickwell, o Tijolo.
Positivo/Negativo: Superman & Batman, que já era um dos
melhores lançamentos da DC nos últimos tempos, ganha uma edição
realmente bacana. Na verdade, é uma resposta de Jeph Loeb ao Poder
Supremo, plágio-homenagem da Marvel à Liga da Justiça - atualmente
publicado por aqui em Marvel Max.
A diferença é que, aqui, os heróis são de verdade, e não uma brincadeira
em um universo paralelo. E, a essas alturas, já está claro que não se
trata de um Elseworld, e sim de uma história genuinamente ligada
à cronologia.
E é nessas horas que a cronologia vale para alguma coisa: são seus efeitos
de coesão ficcional que determinam que a aventura é pra valer. E ver Diana
matar Batman é bacana. Mas a morte de Diana - enforcada com seu próprio
laço pelo Homem de Aço - é de tirar o fôlego, ainda mais num quadro de
Pacheco e Merino, que estão mandando bem demais no arco.
No fim, o misterioso Homem de Aço do futuro volta a aparecer, agora ao
lado de Metron. Ou seja: mais um nó para Loeb desfazer nas próximas edições.
Mulher-Maravilha continua sua boa fase - e agora ganha um especial
de 72 páginas para adiantar sua cronologia. Rucka achou um bom mote para
o novo arco: uma mulher que conquistou tudo que tem se sente incomodada
por Diana merecer o rótulo de Mulher-Maravilha.
Só a arte que ficou meio esquisita. Por vezes, Sadowski e Currie emulam
Hester e Parks (de Arqueiro Verde). Em outras, lembram muito Phillipe
Bond. E, às vezes, são ruins mesmo - basta ver, na página 43, uma Diana
que mais parece a princesa Jasmim, do Alladin dos estúdios Disney.
Por fim, o Arqueiro Verde de Winick é muito, mas muito sem sal. E leva
mais paulada ainda quando comparado a si mesmo, na série Crise de Identidade.
Meltzer é um dos grandes roteiristas da DC hoje, enquanto Winick
é meramente regular. Ao utilizarem o mesmo protagonista simultaneamente,
fica nítido que as histórias do Arqueiro realmente deixam a desejar.
Classificação: