SUPERMAN / SHAZAM! - O PRIMEIRO TROVÃO #2
Título: SUPERMAN / SHAZAM! - O PRIMEIRO TROVÃO #2 (Panini
Comics) - Minissérie em duas edições
Autores: Judd Winick (roteiro) e Joshua Middleton (desenhos).
Preço: R$ 7,50
Número de páginas: 64
Data de lançamento: Setembro de 2006
Sinopse: Dois vilões aparecem para atazanar a vida dos super-heróis que acabaram de se tornar amigos: Capitão Marvel tem que enfrentar Sabbac, enquanto Superman é obrigado a lidar com Eclipso.
Os bandidos são derrotados, mas uma terrível surpresa aguarda Billy Batson. Na companhia de seu melhor amigo, ele é surpreendido por uma equipe de mercenários, a mando de Silvana, que pretendem matá-lo. Rapidamente, exclama a palavra mágica e assume a forma do Capitão, derrotando os oponentes. No entanto, seu amigo é ferido e acaba morrendo.
Quais os limites de uma criança furiosa, desesperada e superpoderosa?
Positivo/Negativo: Muito bacana a continuação e, principalmente, a conclusão desta minissérie.
Com pouca dificuldade, os heróis enfrentam e derrotam seus oponentes. Curiosamente, o adversário do Capitão Marvel, Sabbac, parece uma versão atualizada do vilão Ibac, um tradicional inimigo dele. Ambos também se transformam evocando uma palavra mágica. A diferença é que a do vilão tem as iniciais de nomes de entidades das trevas.
Mas Winick guardou o melhor para a última parte da história. Uma criança enfurecida perde as rédeas da situação, ao ver o amigo morrer em seu lugar. Com os poderes que tem, o Capitão Marvel quase derruba uma delegacia e arranca as informações que quer do chefe dos mercenários na base da ameaça física.
Uma vez no prédio de Silvana, literalmente põe abaixo o andar em que o vilão está, e parte para as vias de fato, quase estrangulando o oponente. Eis que o herói cai em si e vai embora.
Superman fica sabendo do ocorrido e, irritado, aborda seu novo amigo, com direito a (adivinhe!) lição de moral. Vai sobrar até para o mago Shazam. Contar mais, estragaria a surpresa das últimas páginas, momento tocante na trajetória desses personagens que marcaram a vida de tantos leitores.
Fica a certeza, para os leitores da "velha guarda", que nunca mais teremos aquele Capitão Marvel que, com suas histórias simples e divertidas, até pueris, marcou fortíssima presença no mundo dos quadrinhos por tantas décadas. Ainda assim, é um alento ver que o potencial do personagem continua inexplorado nos dias atuais, e que a partir daqui muita coisa boa pode vir. Aguardemos.
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