Título: SUPREMO - A HISTÓRIA DO ANO - VOLUME II (Brainstore) - Edição Especial

Autores: Alan Moore (roteiro), J.J. Bennett, J. Morrigan, Mark Pajarillo e Rick Veitch (desenhos).

Preço: R$ 29,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Junho de 2003

Sinopse: Continuando a saga de Supremo, o herói recorda-se de seu primeiro contato com a ameaçadora substância conhecida como supremium.

Em meio ao resgate de sua irmã, e o início da busca por um grande amigo desaparecido, ele reencontrará antigos companheiros e, claro, velhos inimigos também.

Positivo/Negativo: No primeiro volume, Alan Moore concentrou-se em apresentar o Supremo propriamente dito. Já neste segundo álbum, ele nos mostra mais sobre seus familiares e amigos, além de alguns outros aspectos da mitologia do herói.

Na primeira história, é narrado o primeiro contato do personagem com a substância conhecida como supremium, evidentemente a kryptonita dele. De quebra, a origem de Suprema, a irmã do herói.

Mas o grande mote da edição é quando Supremo reagrupa os membros restantes dos antigos Aliados para poder resgatar os desaparecidos Professor Noturno e Crepúsculo, a Garota-Prodígio.

Nem seria preciso dizer, mas enquanto os primeiros são a versão "caseira" da Liga da Justiça, os segundos são os equivalentes (óbvios, por sinal) a Batman e Robin.

Outro detalhe que diferencia este número do anterior, é que no primeiro número havia grandes partes da história contadas em flashbacks, enquanto neste Moore utiliza-se de outras formas narrativas para fazer um mosaico dos acontecimentos que marcaram a vida dos personagens.

Por exemplo, quando os Aliados se reagrupam e partem na missão de resgate, são utilizadas várias capas de revistas para retratar as aventuras pelas quais os personagens passaram juntos.

Além de mostrar uma galeria de vilões dos mais toscos já concebidos nos quadrinhos, isto acaba por dar uma boa fluência ao roteiro, uma certa leveza, que não deixa o leitor se cansar com longas voltas no tempo.

No geral, é a continuação da trajetória iniciada no número anterior, que se desdobra um pouco mais sobre todos os clichês tão comuns aos quadrinhos ocidentais.

A evolução que Moore impõe à trama é perfeita, e não há um só aspecto, seja da continuidade ou da relevância da história, que passe batido por ele.

Que venha então o terceiro volume.