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TEX # 405

1 dezembro 2003


Título: TEX # 405 (Mythos Editora) - Revista Mensal

Autores: Nizzi (roteiro) e Fusco (desenhos).

Preço: R$ 3,90

Número de Páginas: 112

Data de lançamento: Julho de 2003

Sinopse: O anjo da vingança - Tex e Carson perseguem os raptores de Pat Starrett e caem numa armadilha. Ambos escapam, mas sem libertar o garoto, que sofre novamente toda a fúria de Tessy Malone.

No entanto, Tex não leva desaforo pra casa e dá o troco na viúva, demonstrando novamente toda sua coragem e obrigando-a a abandonar a cidade e tecer um novo plano para liquidar os justiceiros, numa aventura que tem um desfecho inesperado com balas e traição.

Positivo/Negativo: Neste número, a capa oferece um belo visual. Foi banida a informação do número de páginas, uma antiga reivindicação de alguns leitores. Assim, consegue-se apreciar a arte maravilhosa do artista.

A história é bem conduzida e prende o leitor, levando-o para diversas situações: como os rangers escaparão da armadilha inicial? Tex sentiu-se culpado pela represália sofrida pelo pobre Pat? Como Tex, sozinho, escapará do diabólico plano na cidade de Helena?

Os desenhos continuam muito bons, fugindo ao estigma da má qualidade, devido à pressa nos finais das histórias. Em duas tiras da página 24, a arte ficou magistral.

Como foi dito no review da edição anterior, era de se esperar que Nizzi inventasse um plano inesperado para encerrar esta história. Fez isso mudando o rumo da trama, ao alterar o campo de batalha e proporcionando ao leitor ingredientes bem picantes sobre o passado da charmosa e mortal bandida. Quem tinha dúvida se Tex atiraria ou não numa mulher deve conferir a revista.

O castigo aplicado ao jovem Pat foi além da conta, o que causou a reação fulminante de Tex. No entanto, vale lembrar que muitos tipos de tortura eram comuns no Velho Oeste, seja como forma de valorizar quem aplicava, como vingança ou para aterrorizar os adversários.

Os índios costumavam tirar o escalpo do inimigo e penduravam na entrada da cabana como um troféu. Prisioneiros eram torturados e devolvidos aos parentes para aterrorizá-los, em algo muito similar ao que ocorre hoje em casos de seqüestros aqui mesmo, no Brasil!

De negativo, algo que andava ausente nas publicações recentes de Tex: erros de português, listados a seguir:

Na página 34, quinto quadro, está escrito "caradepau", quando o correto seria "cara-de-pau".

Na página 35, terceira tira, o verbo "penetrar" está na terceira pessoa do singular, quando deveria ter sido grafado no plural, ou seja, "penetram".

Na página 63, terceira tira, há um "A" a mais na fala de Tex.

E na página 94, quarto quadro, a palavra "interesse" foi separada de modo errado.

Desta vez não foi apresentada a aventura do próximo número, deixando os milhares de leitores sem saber o que vem por aí; exceto aqueles com acesso à internet, que podem conferir essas informações no Portal TexBr.

Classificação:

4,0

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