TEX # 410
Título: TEX # 410 (Mythos Editora) - Revista Mensal
Autores: Claudio Nizzi (roteiro) e José Ortiz (desenhos).
Preço: R$ 4,50
Número de páginas: 112
Data de lançamento: Dezembro de 2003
Sinopse: Continuação da aventura iniciada em Tex # 409.
Tex e Carson investigam para encontrar o esconderijo do Caveira e têm um encontro explosivo com os traficantes de armas.
Um bandido escapa para mostrar o caminho do esconderijo, mas um imprevisto o tira do caminho, e os rangers armam uma arapuca para o agente indígena corrupto, que parece ser um osso duro de roer.
Positivo/Negativo: O desenho da capa é maravilhoso! Quem o vê, pensa logo que Tex ganhou asas. Até a água ficou amarela com o clarão da explosão.
As aventuras texianas que se apresentam em três partes estão deixando a desejar, pois a parte central da história é muito morna. Há pouca ação. A trama em dois episódios seria mais rápida e interessante e manteriam o leitor ligado em tempo integral.
O sujeito responsável pelo tráfico de armas quase não apareceu na aventura, sobrando para o seu braço de ferro. Mas a principal ausência foi a do antagonista, o Caveira, que não arquitetou nada, deixando tudo para os capangas, que agem desordenadamente, despreparados e sem oferecer perigo para os rangers.
Faltaram também os índios, que se sentem ameaçados, e os soldados, alvos para o grande ataque do Caveira.
Da página 79 para a 80, os dois pards executam o sepultamento de três bandidos. Tempo gasto: 30 minutos. Há aquele clássico erro temporal, pois seria impossível fazer tanto em tão pouco tempo: cavar o buraco sem ferramentas adequadas, carregar os cadáveres, cobrir de terra, arrumar as pedras naquele local de vegetação ribeirinha, preparar uma cruz e montar para partir.
Na página 31, segundo quadro, há um desenho muito mal feito, quando Tex se aproxima do rio. Na 34, quadros 1 e 3, também não se tem uma boa definição. ALém disso, Tex está com as armas ao sair do rio! Ou seja, como pode entrar na água sem protegê-las? Diversas vezes em que precisou nadar para penetrar num barco, ele tratou de fazer isso.
No primeiro quadro desta mesma página há um erro: "Acho que já meu viu!". Existe um "u" a mais na palavra "me".
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