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TEX # 417

1 dezembro 2004


Título: TEX # 417 (Mythos Editora) - Revista mensal

Autores: Claudio Nizzi (roteiro) e Fernando Fusco (desenhos).

Preço: R$ 4,50

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Julho de 2004

Sinopse: A guerra das peles - Tex leva seus pards ao Montana para pôr fim a uma guerra comercial entre duas companhias, na qual uma joga sujo para tirar a concorrente do caminho e dominar o rentável mercado de peles.

O exército não pode intervir para não provocar uma guerra indígena e o General Davis chama Tex mais uma vez.

Lá, o ranger se depara com um osso duro de roer, pois Pierre Charbonne montou um grande grupo de aliados para aterrorizar os adversários. De um lado, os furiosos pés-pretos do chefe Rosto Arranhado; e do outro um bando de assassinos chefiados por um sujeito experiente chamado Snake Bill, que sabe a periculosidade dos Rangers.

A aventura começa movimentada, pois os heróis têm logo um encontro explosivo com os índios, no qual salvam uma equipe de caçadores e começam a resistência diante dos inimigos.

O que Tex e seus parceiros não imaginava era que os inimigos tinham um informante no Forte Lewis. Assim, são alvo de uma emboscada bem arquitetada pelos índios e só escapam porque não hesitam em saltar de um precipício num rio.

O desfecho ocorre quando Snake Bill e seu bando se preparam para despertar os heróis da forma mais covarde: com chumbo grosso. Como Tex e seus pards escaparão do fogo de mais de 20 atiradores?

Positivo/Negativo A capa, uma das mais belas de toda a saga texiana, é o prenúncio de uma ótima aventura e divertimento puro. Os leitores mais atentos já devem ter percebido que o capista Cláudio Villa costuma colocar seu crédito em lugares bem escondidos e nesta ele quase se confunde com a vegetação.

O título foi alterado de O Mercador Francês (na Itália) para A Guerra das Peles, aqui. A manutenção do original facilitaria para os colecionadores que se mantêm atentos ao que acontece na Sergio Bonelli Editora. E daria maior credibilidade ao trabalho, pois não deixaria brechas para reclamações.

A estirpe de protetor dos fracos e oprimidos e amigo dos índios permite que Tex aja em qualquer parte onde a lei não esteja sendo cumprida. Assim, ele aceita todas as missões que surgem. Afinal, o homem branco invadia os territórios sem respeitar seus habitantes.

Após as guerras e os banhos de sangue, sempre se assinava um tratado, na maioria das vezes não observado pelos brancos, que objetivavam a completa expulsão ou eliminação dos índios. Por isso, cai bem a Tex a condição de justiceiro contra os bandidos de plantão, sejam traficantes ou empresários inescrupulosos.

Na história, a entrada em cena do Exército colocaria em perigo toda a região, derramando sangue inocente e causando prejuízos de toda monta.

O tema mercado de peles e concorrência desleal já foi desenvolvido em outras aventuras texianas do passado, é verdade. Mas como a história se passa em outro lugar, com personagens e características diferentes, serve como divertimento para o leitor.

Desenhos bem caracterizados contam a história por si. Fusco não economiza tempo e tinta e suas artes sempre mostram um plano de fundo detalhado. Nas tomadas externas, há montanhas, árvores e o céu com todo seu esplendor.

Nas internas, são mostradas paredes, móveis, quadros, luzes etc. Já nos (poucos) closes é visível o capricho na expressão dos personagens.

Aventuras com Tex, Carson, Kit e Tigre sempre dão mais prazer aos fãs, por terem mais ação e os adversários serem em maior número. Ponto para Fusco, que precisou se desdobrar para colocar mais gente nos quadros.

No aspecto gráfico, tudo perfeito nesta edição.

Classificação:

4,0

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