TEX # 433
Título: TEX # 433 (Mythos
Editora) - Revista mensal
Autores: Claudio Nizzi (roteiro), Miguel Angel Repetto (desenhos) e Claudio Villa (capa).
Preço: R$ 4,90
Número de páginas: 112
Data de lançamento: Novembro de 2005
Sinopse: A marca do poder - A continuidade dessa aventura, iniciada na edição anterior, é quase um tiroteio só. Bandidos tombando aos montes dão seqüência à limpeza na cidade de Silvertown, onde o xerife e seus irmãos mandam e desmandam, aplicando a lei com chumbo quente e enforcamento em praça pública.
Quem causa muitos problemas aos dois é o capataz Fletcher, que matou o patrão e ainda ficou com a sua mulher. Ele que orquestra a perseguição num local montanhoso, para pegar os inimigos de surpresa.
Depois surge uma tribo de guerreiros à procura de um garoto adotado pelos brancos, justamente Fletcher, após um ataque, alguns anos atrás. E esses índios terão papel importante no desfecho da trama.
No confronto final, o xerife e seus irmãos fazem de tudo para liquidar os adversários em praça pública, sob os olhares de meia cidade, mas não será fácil derrubar homens tão corajosos e hábeis com uma arma na mão.
Positivo/Negativo: Na capa, Tex amarrando o cinto da wanpum na testa é o sinal de que os índios o ajudarão na solução dos problemas. O título tem a ver com sua fama e autoridade como chefe dos navajos em relação às outras tribos.
O Xerife e seus homens foram poupados e pouco apareceram, até o confronto final, quando foram dizimados sem muita dificuldade. Esperava-se um pouco mais daquele grupo, pois começaram com todo o gás e, apesar de agirem "por baixo do panos", por serem homens da lei.
O roteiro poupa também a esposa do fazendeiro morto, que não aparece. Em suma, muitos figurantes em ação, mas nenhum bandido poderoso, capaz de intimidar o leitor.
Repetto se sai bem desenhando Tex Willer, mas não se pode dizer o mesmo quando o assunto é Águia da Noite, que fica muito feio, com o rosto deformado. Ele também demonstra pressa e algumas páginas parecem mal-acabadas, com pouca definição e cenas sem realismo.
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