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TEX # 435

1 dezembro 2006


Título: TEX # 435 (Mythos
Editora
) - Revista mensal
Autores: Mauro Boselli (roteiro), Guglielmo Letteri (desenhos) e Claudio Villa (capa).

Preço: R$ 4,90

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Janeiro de 2006

Sinopse: O pueblo sagrado - Tex e Carson partem ao encontro de um xamã Zuni para descobrir o segredo do diadema e entender a ganância dos bandidos, que já mataram o filho de um fazendeiro. Na sua viagem, tratam de despistar possíveis perseguidores, para explorar as ruínas de um velho pueblo, cercado de mistério e crendices.

Os bandidos sabem que Tex é capaz de descobrir o segredo do diadema e vão ao seu encalço em grande número e dispostos a tudo.

O mago Yusiwa, que ajuda Tex na compreensão do mistério do diadema, tem uma visão muito fantasiosa, que coloca os rangers na pista errada.

Assim, eles são encurralados no pueblo, num local de difícil acesso, e Tex acaba capturado. Os bandidos aguardam até descobrir o tesouro, para então matá-lo junto com seus companheiros.

Os dois fazendeiros que poderiam ser suspeitos se mostram cidadãos honestos e procuram consertar a situação, partindo atrás dos facínoras, que eram seus empregados de confiança e até o filho de um deles.

Quando o local do tesouro é descoberto e os bandidos estão para levar a melhor, surge uma chance de os rangers lutarem pela liberdade e pela vida.

Positivo/Negativo: Se a revista fosse vender apenas pela capa, o resultado não seria dos melhores. Vendo a arte original, só escapa o belo chapéu, que aqui é cortado para dar lugar ao nome Tex.

O enredo perde força em dois pontos principais: os bandidos, que na primeira parte eram ocultos, logo são descortinados e os coadjuvantes não dizem a que vieram. Assim, ao término da leitura, nem é possível lembrar dos nomes deles.

O desfecho também foi morno, com tiros de lá e de cá, mas sem a emoção esperada por haver tantos bandidos reunidos. A captura de Tex não trouxe vantagem para o roteiro. Melhor se ele tivesse sido descoberto e lutado, matando e passando por maus lençóis.

Os desenhos de Letteri, , que faleceu recentemente, estavam muito bons, mas faltou impor um pouco de emoção. Verdade que o cenário duro e pedregoso não permite inclusões de tantos elementos naturais, mas faltou mobilidade e leveza, principalmente a Tex, que desta vez sacou uma lâmina do salto da bota e não o próprio salto com a lâmina, como visto em aventuras passadas.

Graficamente, a revista não apresenta problemas. Pena que a Mythos não divulgou as capas dos lançamentos de fevereiro.

 

Classificação:

4,0

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