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TEX # 441

1 dezembro 2006


Título: TEX # 441 (Mythos
Editora
) - Revista mensal
Autores: Claudio Nizzi (roteiro), Gianluca e Raul Cestaro (desenhos) e Claudio Villa (capa).

Preço: R$ 4,90

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Julho de 2006

Sinopse: Golpe sobre golpe - Os ânimos continuam acirrados em Vale Bonito, onde os Montez e os Foreman se defrontam diante das mortes de lado a lado e não conseguem aplicar a vingança costumeira, pois Tex e Carson estão por perto.

Desconfiado de que existe uma terceira vertente causando as desavenças, Tex pede um prazo aos combatentes para tentar desvendar algumas incógnitas, mas as investigações não avançam e somente com a chegada de Kit Willer e Jack Tigre, conseguem frustrar o ataque levado do filho de Foreman, louco por vingança.

Quando surge o nome de Mackinney como provável culpado pelos problemas, Tex e seus pards entram em rota de colisão com o atirador de elite Joe Cox, que lhes arma uma armadilha num desfiladeiro.

Como falha, Cox foge e vai para Flagstaff avisar o chefe do perigo e preparar um "comitê de recepção" para os rangers.

Positivo/Negativo O desenho da capa é de respeito, Tex sob a mira é realmente instigante.

Nizzi conclui a aventura com altos e baixos. O atirador de elite demonstra muita astúcia e segurança com bandidos comuns, mas sua habilidade contra os pards não se verifica, pois não acerta sequer de raspão os heróis.

A condução do roteiro foi bem feita do ponto de vista da continuidade, mas deixou a desejar pelo desfecho áspero, por não conceder espaço para o vice-xerife, peça-chave para o bandido Cox articular seu plano, e porque o próprio atirador não teve uma segunda chance contra seus maiores inimigos.

Tex passa por uma abstinência forçada. No máximo alguns tirinhos. Quando vai pegar uma testemunha, o xerife não permite; quando vai chegar no inimigo, um espião estraga a surpresa; não há nenhuma briga num saloon; e faltam atentados mais articulados. Claro que as tramas não podem ser sempre iguais, mas alguns ingredientes não podem faltar.

Para penetrar no território inimigo e pegar o chefão do complô, outra vez Tex usa o fundo falso de uma carroça - na última aventura foi num barco.

Nos desenhos, os irmãos Cestaro estiveram melhores na primeira parte, quando a maior parte da ação é durante o dia. Há um certo relaxamento nas cenas de condução do roteiro, quando não acontece nada importante.

Numa análise mais apurada vê-se a influência de grandes artistas, como Aldo Capitanio, quando são retratados Kit Willer e o filho de Foreman; José Ortiz (página 44) e Giovanni Ticci no início da carreira, passando por outros, como Della Monica e Claudio Villa.

Os desenhistas vão se habituando a Tex e estão no caminho certo, mas suas HQs ficarão melhores se apenas um desenhar os quatro pards, para não haver alteração de rostos na mesma revista.

 

Classificação:

4,0

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