Tex - Quatre Tueurs # 1 a # 4
Editora: Erko - Série em quarto álbuns
Autores: Claudio Nizzi (roteiro) e Joe Kubert (desenhos).
Preço: € 16,00 cada volume
Preço: 16 Euros cada volume
Número de páginas: 48, 48, 56 e 80, pela ordem de publicação dos álbuns
Data de lançamento: Novembro de 2002 (# 1), Abril de 2003 (# 2), Outubro de 2003 (# 3) e Outubro de 2004 (# 4)
Sinopse
Tex chega ao rancho incendiado e encontra a família de um amigo morta dentro de um riacho. Pelas pistas e indícios, os assassinos foram quatro homens frios e cruéis.
Ele inicia a perseguição e é capturado e jogado num precipício. Os bandidos, pensando ter se livrado de Tex, se separam para curtir umas férias e o resultado dos assaltos, mas não imaginavam que o ranger escapou com vida.
Então, Tex vai descobrindo pistas e dando cabo de um a um, justiçando os mortos e resolvendo problemas locais de desobediência às leis, numa aventura repleta de heroísmo, coragem, emoção e justiça.
Positivo/Negativo
Nos anos 90, Sergio Bonelli, o editor italiano de Tex, convidou o renomado desenhista norte-americano Joe Kubert para desenhar umTex Gigante.
A aventura que se chamou Il Cavalieri Solitario na Itália (e O Cavaleiro Solitário no Brasil, publicado em Tex Gigante # 9) foi feita sob medida para o mercado dos EUA, numa tentativa de emplacar o ranger no seuhabitat natural. Depois de muitas reviravoltas, o lançamento por lá, sob o título The Four Killers, foi um fiasco.
Tempos depois, os franceses lançaram o material, nos mesmos moldes planejados para os norte-americanos: Quatre Tueurs saiu em quatro álbuns, com os seguintes subtítulos: Le Cavalier Solitaire (O Cavaleiro Solitário), Les Frères Barrett (Os Irmãos Barrett), Le Tueur du Richfield (Os Assassinos de Richfield) e Pour une poignée de poussière (Por um punhado de pó).
Os álbuns, em formato 22,5 x 30 cm, impressos em papel couché, coloridos e com direito à capa dura, são maravilhosos, de encher os olhos de qualquer colecionador.
A dinâmica dos desenhos de Joe Kubert, principalmente nos dois primeiros, em que brincou à vontade nos enquadramentos, chegando a nove quadros por página (no Tex de linha, são sempre três tiras de dois quadros), oferece um verdadeiro êxtase diante das novas possibilidades.
Chama atenção a cena em que Tex é jogado no precipício, no primeiro livro. Que sequência magnífica, pois, em seguida, é mostrado o chapéu do personagem fazendo o mesmo caminho, entre quadros de diversos formatos.
O primeiro álbum é praticamente uma apresentação do enredo de Nizzi. No segundo, Tex liquida o primeiro bandido; no terceiro, derrota o segundo; e no quarto, com o dobro de páginas, enfrenta e vence os dois últimos - um de cada vez. São cerca de 40 páginas para cada assassino pagar suas contas.
Visualmente, o Tex de Joe Kubert é mais alto e magro, o que lhe oferece mais vigor e agilidade - lembra o personagem retratado por Aurelio Galeppini, no início de sua trajetória nos quadrinhos. O ar decidido e durão impõe uma personalidade ímpar. E o sombreamento causado pelos chapéus nos rostos proporciona um semblante sombrio e tenso na trama.
Bigodes densos, olhares irados e caras feias conferem dramaticidade ao clima perigoso do enredo, conduzido de forma segura e inteligente por Claudio Nizzi, obrigado a fugir de parte da essência original de Tex para tentar atender um novo mercado.
Dentre os colecionadores texianos, estes quatro álbuns são reconhecidos como alguns dos mais valiosos itens, dignos de orgulho e de serem apresentados em qualquer encontro, exposição, palestra etc.
Classificação