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The Darkness & Witchblade # 25

16 março 2001

The Darkness & Witchblade # 25Editora: Editora Abril – Revista mensal

Autores: texto de Scott Lobdell, lápis de Joe Benitez e Clarence Lasang, e arte-final de Livesay, Victor Llamas, Kevin Conrad, Richard Bonk, Joe Weems V.

Preço: R$ 3,90

Data de lançamento: Junho de 2000

Sinopse

The Darkness & Witchblade # 25 marca o fim desta publicação no Brasil. Pelo menos, pela Abril. Por isso, é dedicada totalmente a Jack Estacado.

A história começa bem, e tem clima de despedida. Jack, depois de libertar a Dra. Fang Kim, segue com Wenders em busca de seu tio Frankie. Nas quatro primeiras páginas, relembra toda a sua vida até ali.

Aí a trama começa a degringolar, a começar pelo aparecimento da irmã de Jack incinerando alguns Darklings, beijando o irmão e sumindo da mesma forma que apareceu.

Angelus retoma o corpo da esposa catatônica de Frankie e, com a ajuda de seu ex-amante que fora torturado até a morte pelo gângster anos antes, ambiciona se tornar o verdadeiro receptáculo para o poder da entidade, tornando-se mais poderosa do que Darkness e a Witchblade.

No auge do ritual, Jack atira contra o cavaleiro, mas é alvejado pela filha de Frankie, que estava ao lado da mãe. Surpresa! O baleado, na verdade, era Sonatine, o mesmo que queria o poder de Darkness.

No meio dessa confusão, o verdadeiro Jack surge “chutando o pau da barraca” Segue-se uma briga entre ele e Angelus, que parece ter páginas faltando.

Em uma página, Jack é quase atravessado por uma espada mística. Na outra, Angelus reclama ter sido cortada com a espada por Jack. O corte acaba destroçando Angelus em uma grande explosão. Nesse meio tempo, um moribundo Sonatine possui a mente de Wenders. Frankie, obviamente, sobrevive à bagunça toda.

Positivo/Negativo

A história desta edição começa bem e termina confusa. Aliás, resume bem o que foi o período de The Darkness & Witchblade no Brasil.

A revista vinha apoiada em dois pilares: a série Witchblade publicada pela Globo em 1997 e a promessa de um trabalho fantástico assinado pelo “maldito” Garth Ennis e o genial Marc Silvestri.

Durante um tempo, o título conseguiu segurar-se nessa situação. Aí, Ennis abandonou o barco e The Darkness começou a baixar a qualidade de seus argumentos cada vez mais. Os desenhos seguiram o caminho com a saída de Silvestri.

Witchblade também trocou de equipe artística e seus desenhos caíram, mas não tanto quanto os argumentos que a cada edição ficavam mais confusos e pareciam não levar a lugar nenhum. Parecia que os escritores de Sara Pezzini não sabiam o que fazer com a personagem e enchiam as páginas de tramas paralelas que, na verdade, só serviam como um pífio desvio de atenção.

The Darkness, por outro lado, seguia a linha: um bandidão quer matar Jack. Anoitece, ele chama o poder da escuridão e o bandido, não importava quão poderoso fosse, dançava em três ou quatro páginas. Tudo muito fácil e previsível.

A chegada de Scott Lobdell parecia ser uma nova luz na revista. Suas duas edições de estréia trouxeram um novo humor à série, por meio da abordagem aos Darklings. Uma promessa que se esfumaçou nesta última edição que, além de confusa, deixa fios soltos no ar. Seriam eles amarrados futuramente? Provavelmente, o leitor brasileiro nunca saberá (a não ser a galera dos importados).

Classificação

2,0

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