THE ULTIMATES #2
Título: THE ULTIMATES #2 (Marvel Comics) - Série mensal
Autores: Mark Millar (roteiro), Bryan Hitch (desenho), Andre Currie (arte-final) e Paul Mounts (cores).
Preço: U$ 2.25
Data de lançamento: fevereiro de 2002
Sinopse:
Nova York, nos dias de hoje. Nick Fury conversa com Bruce Banner sobre a destruição de parte da cidade, pelo gigante cinza (isso mesmo, aqui o Hulk ainda não é verde).
Fury é o comandante da S.H.I.E.L.D., encarregado de montar uma equipe de super-heróis para combater futuras ameaças. Este projeto receberá 50 bilhões de dólares, mas Banner será o número 2 da equipe, devido à sua última aparição como Hulk (apresentada nas revistas Ultimate Marvel Team-Up #2 e #3), ficando encarregado do Projeto Super Soldado.
Na antiga base do Projeto Super Soldado, em Pittsburgh, o casal (na cronologia Marvel eles não são casados) Hank e Janet Pym, respectivamente Homem-Formiga e Vespa, cuidam da mudança, com a ajuda das formigas de Pym.
Além de Banner, do Homem-Formiga e da Vespa, Fury também conta com Tony Stark, o Homem-de-Ferro. Ele é um playboy exibido, garanhão e alcoólatra. Sua identidade não é segredo para nenhum deles, e Jarvis é seu mordomo.
Na nova base do grupo, a Vespa recebe Banner. O relacionamento entre eles é tenso e estranho. A heroína menciona Betty Ross, sua antiga colega de escola, e o alter-ego do Hulk explica que eles estão num "intervalo" do relacionamento.
O Homem-Formiga testa uma nova fórmula, e se transforma no Homem-Gigante. Na última página, o Capitão América aparece sendo extraído, por técnicos da S.H.I.E.L.D., de dentro de um bloco de gelo (veja edição anterior).
Positivo/Negativo:
A super equipe começa ser formada. Nick Fury tem um visual inspirado em Samuel Jackson, o que funciona muito bem, mas para quem lia StormWatch, é impossível deixar de fazer o paralelo com o antigo líder do grupo, Jackson King.
Aliás, é preciso dizer que StormWatch cresceu para se transformar no The Authority, e ambas as séries, de certa forma, parecem servir de "modelo" a este The Ultimates, cuja equipe criativa é composta por antigos membros das duas revistas.
Millar começa a construir seus personagens com muita calma, preparando-os para que tenham mais densidade do que seus similares no Universo Marvel tradicional. Este é um dos grandes charmes da série.
Neste edição, o ritmo é mais lento e, apesar da pouca ação, a história prende a atenção e funciona bem.
O trabalho de Bryan Hitch parece melhorar a cada edição, mantendo-se parelho ao belo roteiro de Millar.
Classificação: