THREE-DIMENSION ADVENTURES: SUPERMAN
Título: THREE-DIMENSION ADVENTURES: SUPERMAN (DC Comics) - Republicação especial, brinde da revista Superman Red/Superman Blue
Autores: The Man Who Stole the Sun - Jerry Siegel (texto), Curt Swan (arte - não creditada);
The Origin of Superman - roteirista não creditado e Curt Swan (arte, também sem créditos);
The Man Who Bossed Superman - roteirista não creditado e Curt Swan (arte, também sem créditos).
Preço: gratuito
Número de páginas: 32
Data de lançamento: Outubro de 1997
Sinopse: Na primeira aventura, Lex Luthor tenta roubar o Sol. Na última, um homem descobre como controlar Superman. E, no meio, há uma releitura da origem clássica do super-herói.
Positivo/Negativo: Quando, depois de ressuscitar, Superman se dividiu em dois heróis elétricos de cores diferentes, todo mundo torceu o nariz. E com razão: a linha criativa era pura bizarrice.
Mas, nos Estados Unidos, os leitores tiveram um bom motivo para comemorar. A edição para colecionadores de Superman Red/Superman Blue veio com uma republicação do clássico Three-Dimension Adventures: Superman, de 1953. A revista trazia três histórias que, lidas com um óculos especial (apropriadamente azul e vermelho), causavam a ilusão de terceira dimensão.
A traquitana, claro, era bacana e extremamente apropriada. Afinal, o efeito é causado pela separação do vermelho e do azul na impressão, justo as cores dos novos Supermen elétricos.
Mas, mais que isso, a edição tem uma importância histórica grandiosa. Os pesquisadores garantem que foi nela que o então editor da DC Mort Weisinger reparou na arte de Curt Swan, que se tornou o mais aclamado artista de Superman em todos os tempos.
Swan também considerava que a revista foi seu primeiro trabalho significativo com o personagem.
As três histórias eram versões redesenhadas de roteiros já publicados anteriormente, incluindo uma releitura da origem do personagem. Pena que as tramas sejam relativamente fracas.
Apesar de a fase ser especialmente ingênua, algumas aventuras se destacavam pelo poder imaginativo de seus criadores. Infelizmente, não é o caso dessas três, cujos textos ficam bastante aquém da arte de Swan.
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