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TOM STRONG'S - TERRIFIC TALES # 1

1 dezembro 2012

TOM STRONG'S - TERRIFIC TALES # 1

Editora: DC Comics - Edição especial

Autores: Tom Strong in the dark inside - Alan Moore (roteiro), Paul Rivoche (arte) e Matt Hollingsworth (cores),

Tesla Time - Alan Moore (roteiro), Jamie Hernandez (arte) e Matt Hollingsworth (cores);

Young Tom Strong and the fiend of the Forgotten Shore - Steve Moore (roteiro), Alan Weiss (arte) e Giulia Brusco (cores)

Jonni Future in The halfway house - Steve Moore (roteiro), Arthur Adams (arte) e David Baron (cores).

Preço: US$ 3,50

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Janeiro de 2002

 

Sinopse

Tom Strong - O maior herói científico do mundo moderno sai numa busca subterrânea a nazistas perdidos. E cruza com uma perigosa ameaça alienígena.

Tesla - Enquanto Tom Strong aproveita para dormir, sua filha parte numa aventura imprevisível a bordo de um disco voador.

Jovem Tom Strong - Com apenas nove anos, o futuro aventureiro às voltas com uma criatura fantasmagórica.

Jonni Future - A jovem Jonni Ray herdou uma casa gigantesca, estranha e cheia de revistas antigas. Mas não poderia imaginar as emoções que a aguardavam ao cruzar a passagem para um mundo mágico!

Positivo/Negativo

Mesmo quando não tem poder de revolucionar a indústria dos quadrinhos, as histórias de Alan Moore estão muito acima da média de qualidade de seus colegas ficcionistas. Seu texto é sempre preciso, cheio de imaginação e uma riqueza de detalhes que impressiona. E Tom Strong's - Terrific Tales, série mensal com histórias curtas situadas no universo do herói científico, apresentou uma notável coleção de narrativas inspiradas, comprometidas com a diversão e ilustradas por grandes nomes da nona arte.

Além disso, é uma oportunidade única para conhecer o trabalho de Steve Moore (sem qualquer relação de parentesco), que Alan diz ter sido o profissional que realmente o ensinou a escrever quadrinhos. E não poderia haver recomendação melhor, com efeito.

Tom Strong surgiu em 1999, concebido por Alan Moore e Chris Sprouse como personagem central do selo America's Best Comics. A criação do bruxo inglês foi sua forma de homenagear os heróis clássicos das pulp magazines (revistas de ficção barata, muito populares no início do Século 20), tais como Tarzan e Doc Savage.

O aventureiro foi criado numa câmera de alta densidade, e cresceu com capacidades físicas e mentais desenvolvidas ao máximo. Suas histórias são repletas de ação, situações fantásticas e doses significativas de bom humor.

Logo chamaram atenção os coadjuvantes da série, especialmente a família do herói. Com o sucesso do título, foi lançada essa revista derivada Tom Strong's - Terrific Tales, com o propósito de explorar aventuras do protagonista com a colaboração de ilustradores diversos, além de conferir destaque a personagens secundários. O resultado foi satisfatório.

Na edição de estreia, o destaque é a história do Jovem Tom Strong, assinada por Steve Moore e Alan Weiss, e a bela arte de Arthur Adams na introdução de Jonni Future.

Numa proposta que lembra as peripécias do Superboy, da DC Comics, a trama do aventureiro aos nove anos é muito bem conduzida, com um clima de perigo e desafios inusitados. O leitor sabe de antemão que ele vai sobreviver para se tornar o homem que todos conhecem - óbvio! - mas nada atrapalha essa viagem cheia de emoção.

Já na trama de Tesla Strong, filha do campeão da ciência, o criador do fenômeno independente Love and Rockets, Jamie Hernandez, brilha em um caminho pouco trilhado, ilustrando apenas quatro páginas sem nenhuma palavra e muitas surpresas.

Tom Strong's Terrific Tales teve 12 edições publicadas, contando também com a arte de Sergio Aragonés, Peter Kupper e Peter Bagge. A competente Leah Moore (filha de Alan) também escreveu uma história na quinta edição da série. Num tom mais leve, sem a pretensão de desconstruir mitos ou mudar a trajetória da nona arte, essas breves epopeias têm o mérito de entreter e suscitar emoções, por meio da simplicidade. Além de constituir um painel apreciável do trabalho de artistas talentosos e de tudo o que se espera dos bons quadrinhos.

 

Classificação:

4,0

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