Autores: Mauricio de Sousa e Flávio T. de Jesus (texto), José Aparecido Cavalcante, Lino Paes, Roberto M. Pereira, Mauro de Souza e Zazo Aguiar (desenhos), Cristina H. Ando, Jaime Podavin, Tatiana M. Santos e Viviane Yamabuchi (arte-final).

Preço: R$ 6,40

Número de páginas: 128

Data de lançamento: Outubro de 2008

Sinopse: Na dimensão mágica futurista de Tobor, a Turma da Mônica Jovem enfrenta robôs, gigantes e antigos adversários - e, de quebra, ganha a ajuda do Astronauta.

Em Tchalu, os adolescentes descobrem as origens do desafio que enfrentam.

Positivo/Negativo: Turma da Mônica Jovem não é um mangá. E não é só porque o título não é produzido no Japão que se afirma isso.

O fato é que a revista usa o estilo mangá para fazer uma paródia não só do estilo oriental de se produzir HQs, mas também das idiossincrasias dos próprios personagens da turminha.

No fim das contas, Turma da Mônica Jovem é o que, na essência, Mauricio de Sousa sempre produziu: uma bela história de humor com toques de nonsense. Os dois primeiros números deixaram isso claro. Esse foi, inclusive, um dos principais fatores para a trama dar certo até agora.

O problema desta edição é que, de certa forma, a HQ passa a impressão de que se esqueceu disso em alguns momentos. Embora o tom bem-humorado seja constante, as piadas parecem mais fracas. E pior: começaram a se repetir. Lá estão, de novo, as tiradas sobre as repetições de roupas da turminha, do medo de água de Cascão e do fato de o Cebola ter uma queda pela Mônica.

Por outro lado, a pegada aventureira dá a impressão de crescer e de estar mais sólida. Mas essa não é a vocação do título. Nem o que consegue entregar de melhor. Afinal, enquanto trama futurística, Turma da Mônica Jovem continua sendo apenas mais uma sátira do gênero - somente isso.

Portanto, os pontos altos continuam sendo aqueles em que a HQ brinca com si mesma, como na aparição do Astronauta e na do Lorde Coelhão. E são esses momentos que misturam humor e nostalgia que tornam a revista uma das atrações mais encantadoras das bancas em 2008.