ULTIMATE MARVEL # 1
Editora: Panini Comics - Revista mensal
O mundo conforme Peter Parker (Ultimate Spider-Man # 1) - Brian Michael Bendis (roteiro), David Lafuente (arte) e Justin Ponsor (cores);
Guerra das armaduras (Ultimate Armor Wars # 1) - Warren Ellis (roteiro), Steve Kurth (desenhos), Jeff Huet (arte-final) e Guru eFX (cores);
A nova geração (Ultimate avengers # 1) - Mark Millar (roteiro), Carlos Pacheco (desenhos), Danny Miki (arte-final) e Justin Ponsor (cores).
Preço: R$ 6,50
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Julho de 2010
Sinopse
O mundo conforme Peter Parker - Peter Parker (e o Homem-Aranha) tenta retomar suas vidas após o Ultimatum.
Guerra das armaduras - Tony Stark descobre que seus laboratórios foram roubados durante o Ultimatum.
A nova geração - O Capitão América se torna um renegado e o Nick Fury volta à cena.
Positivo/Negativo
Ultimate Marvel é a nova casa da Panini para as séries desse universo após o evento Ultimatum.
E é aqui que as coisas se complicam. O objetivo da Marvel ao criar o universo Ultimate era permitir acesso de novos leitores aos seus personagens.
Eles foram renovados e modificados para se tornarem atraentes aos novos leitores. Com o passar das edições, uma nova cronologia se firmou e o objetivo dessa linha se dificultou.
Portanto, a Marvel largou na mão de Jeff Loeb o fim desse universo pra que houvesse uma renovação. Nisso, surgiu o Ultimatum, uma série que matou diversos personagens e destruiu cidades.
Essa terra devastada deveria servir de base para a construção de um novo universo Ultimate: acessível e interessante a novas gerações de leitores etc.
Entretanto, o leitor que chegar nesta revista agora (caso deste resenhista) vai sentir desorientação e falta de leituras preliminares. Confusão ótima para afastar o público.
Quanto às histórias: Homem-Aranha é um personagem que rende muito bem com o texto de Bendis. A arte de Lafuente é bastante caricata, com influências de mangá, mas funcionam pro aracnídeo.
Guerra das armaduras traz o mais simpático cara-de-pau da Marvel: Tony Stark. O enredo apenas se arma pra começar e a arte de Kurth é mediana.
Quanto aos Supremos, o início da história é bastante interessante, mas não há como não perceber a ausência de Bryan Hitch na arte. Claro que Pacheco não é um mau desenhista, mas depois de dois volumes de histórias com Hitch, o leitor tem um pequeno estranhamento.
A revista promete melhorar na próxima edição.
Classificação: