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ULTIMATE MARVEL # 2

1 dezembro 2010

ULTIMATE MARVEL # 2

Editora: Panini Comics - Revista mensal

O novo mundo segundo Peter Parker (Ultimate Spider-Man # 2) - Brian Michael Bendis (roteiro), David Lafuente (arte) e Justin Ponsor (cores);

A guerra das armaduras (Ultimate armour wars # 2) - Warren Ellis (roteiro), Steve Kurth (desenhos), Jeff Huet com Allen Martinez (arte-final) e Guru eFX (cores);

A nova geração (Ultimate Avengers # 2) - Mark Millar (roteiro), Carlos Pacheco (desenhos), Danni Miki, Dexter Vines, Crime Lab Studios, Martinez e Olazaba com Chism (arte-final) e Justin Ponsor (cores).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Agosto de 2010

 

Sinopse

O novo mundo segundo Peter Parker - Enquanto a tia May cuida de Johnny Storm, Peter tenta retomar sua vida após os eventos do Ultimatum.

A guerra das armaduras - Tony Stark quer recuperar a sua tecnologia que foi roubada durante os eventos de Ultimatum.

A nova geração - Steve Rogers ficou perturbado em saber que o Caveira Vermelha é seu filho e Nick Fury monta uma equipe para encontrá-lo.

Positivo/Negativo

As histórias deste mix começam a pegar o rumo.

Homem-Aranha é uma série leve, com alguma ação. Brian Bendis transforma Peter Parker em uma espécie de Peter Pan. Embora seja responsável e um super-herói cuidadoso, ele é um eterno adolescente indo ao colégio, naquele ambiente de filme digno de Sessão da tarde e em empregos de meio período.

Mas isso não é um problema. Pra ver que não é preciso nenhum pacto com o "coisa-ruim" para trazer o personagem a esse tipo de aventura. É simplesmente questão de foco.

A arte caricata, num meio caminho entre o mangá estilizado e o super-herói, oferece riscos de queda de qualidade, mas se encaixa bem ao clima geral das histórias. Até agora, nada brilhante aconteceu, porém as coisas estão divertidas.

A seguir, Warren Ellis pode não trazer a melhor HQ da revista com seu Homem de Ferro, mas mostra uma visão bastante peculiar e interessantíssima ao recriar personagens e conceitos do universo Marvel, como o Modok que ele apresenta, por exemplo.

A personalidade de Tony Stark está cada vez mais parecida com a interpretação que Robert Downey Jr. dá ao personagem nos filmes do cinema. O que, embora divertido, não é necessariamente uma vantagem.

Fecha a edição os Vingadores, de Mark Millar. Depois do começo morno, as coisas engrenam de vez e há muita ação e ganchos prontos para ser usados nas próximas histórias.

A arte de Carlos Pacheco é a melhor da revista e, aos poucos, o leitor começa a se acostumar a não ter mais o detalhismo de Bryan Hitch.

E a revista, como um todo, vai entrando nos eixos e melhorando.

Classificação:

4,0

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