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ULTIMATE MARVEL # 7

1 dezembro 2011

ULTIMATE MARVEL # 7

Editora: Panini Comics - Revista mensal

Encruzilhada (Ultimate Spider-Man # 7) - Brian Michael Bendis (roteiro), Takeshi Miyazawa (arte) e Justin Ponsor (cores);

Inimigo supremo (Ultimate enemy # 3) - Brian Michael Bendis (roteiro), Rafa Sandoval (desenhos), Roger Bonet (arte-final) e Matthew Wilson (cores);

Tal pai, tal filho (Ultimate X # 1) - Jeph Loeb (roteiro), Arthur Adams (arte) e Peter Steigerwald, do Aspen Mlt (cores).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Janeiro de 2011

 

Sinopse

Encruzilhada - Eis que o vizinho da casa dos Parker - e de todos seus hóspedes - é Rick Jones.

Inimigo supremo - Enquanto Carol Danvers e Nick Fury tentam entender o que está acontecendo, o desconhecido alienígena é combatido pelos heróis.

Tal pai, tal filho - Uma revelação surpreendente aguarda Jimmy Hudson.

Positivo/Negativo

E Ultimate Marvel mantém o pique por mais um mês.

O título principal da revista é Homem-Aranha, que abre a edição. É nele que Brian Michael Bendis faz um de seus melhores trabalhos atualmente. Enquanto Os Novos Vingadores capengam por alguma dureza no ritmo da trama, com o Cabeça de Teia Ultimate o escritor acerta bonito.

A preparação do enredo, que jogou vários adolescentes com poderes sob o mesmo teto, faz com que a história se equilibre habilmente entre a comédia e o drama de ação. E o diálogos de Bendis são excelentes.

A arte de Takeshi Miyazawa é bastante competente e substitui o bom David de LaFuente, que desenhou as seis edições anteriores. O traço tem características dos mangás: é expressivo e ágil sem caricaturar os personagens.

Depois da melhor história da revista, vem mais uma série saída da cabeça de Bendis, Inimigo supremo, que passa longe de empolgar, mas atrai algum interesse em torno dos mistérios que cria.

A página final é um gancho daqueles que torna obrigatória a leitura da próxima edição. A equipe de arte está mais afiada e entregou uma edição redondinha.

Encerra a revista a estreia de Ultimate X, escrita por Jeph Loeb, roteirista digno de toda a desconfiança.

Loeb entrega uma história que flerta com o piegas e com o comovente, ficando mais confortável no primeiro. Pensando em um arco maior, a trama constrói bem os personagens para seu posterior desenvolvimento.

A estratégia de narração em recordatórios é bastante eficiente, produz as surpresas preparadas por Loeb para o leitor, mas também é responsável pela pieguice da história.

Os desenhos de Arthur Adams continuam lindos e a habilidade narrativa do artista impressiona. Apesar do excesso de páginas duplas, os ângulos de visão escolhidos são muito bem sacados.

Para a próxima edição, o fim do arco de duas partes do Aranha, conclusão de Inimigo supremo, a segunda parte de Ultimate X e a expectativa de mais uma revista bacana a ser lida.

Classificação:

4,0

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