UNIVERSO DC # 2
Título: UNIVERSO DC # 2 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: A batalha por Blüdhaven - Justin Gray, Jimmy Palmiotti (texto), Dan Jurgens (desenhos) e Jimmy Palmiotti (arte-final);
Pentáculo - Bill Willingham (texto e arte);
Jogo de Reis - Greg Rucka (texto) e Jesus Saiz (arte);
O primeiro corte é mais profundo - Gail Simone (texto), Brad Walker (desenhos) e Jimmy Palmiotti (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Julho de 2007
Sinopse: A batalha por Blüdhaven - Os Cavaleiros Atômicos enfrentam a Legião Nuclear. E, enquanto os Novos Titãs cogitam voltar à cidade, os membros da extinta Aliança da Liberdade se reorganiza sob um novo nome, S.O.M.B.R.A. e apresenta sua arma secreta.
Pentáculo - O Pacto das Sombras enfrenta seres que têm poderes equivalentes aos seus na pequena Riverrock.
Jogo de Reis - A China insiste no veto ao Xeque-Mate na ONU, o que pode garantir o fim da organização. E Alan Scott, o Rei Branco, perturbado por uma chacina, questiona a moralidade do grupo que lidera.
O primeiro corte é mais profundo - O resgate do Pistoleiro não garante a Salvação do Sexteto Secreto.
Positivo/Negativo: Universo DC chega ao segundo número como uma revista bem posicionada: traz histórias protagonizadas por grupos, cheias de anti-heróis (e alguns vilões).
E, embora as séries sejam forjadas a partir dos escombros da minissérie Crise Infinita, três delas têm raízes em comum mais antigas: o começo dos anos 90 - por aqui, publicadas sob o guarda-chuva da extinta DC 2000, da Abril Jovem. A batalha por Blüdhaven, Xeque-Mate e Sexteto Secreto são derivados diretos do Xeque-Mate antigo, do Esquadrão Suicida e da série do Capitão Átomo.
Os novatos certamente vão acabar se perdendo no emaranhado de personagens desconhecidos que são apresentados num relance e sem notas explicativas, vide o caso do Major Força.
Por outro lado, os veteranos vão chafurdar felizes nas dezenas de referências às antigas tramas.
Xeque-Mate, por exemplo, é uma série bastante recompensadora. Tem roteiro e arte muito acima da média.
Pena que não dá para dizer o mesmo de A batalha por Blüdhaven, que até tem bons momentos e, neste segundo número, parece se consolidar, mas está longe de ser empolgante. Afinal, quem se importa com a devastação de uma cidade ficcional que fica na periferia de Gotham City?
O caso do Sexteto Secreto é ainda pior: Gail Simone vem patinando com os mesmos personagens desde que a série se chamava Vilões Unidos e fazia parte da Contagem Regressiva para a Crise Infinita, há mais de um ano. Se não deu certo até agora, não razão para imaginar que haja alguma salvação pela frente.
Quem acaba se destacando é Pacto das Sombras. Tudo bem que Dia da Vingança foi uma minissérie ruim de doer, mas, ao fim do crossover com os derivados da Crise Infinita, Bill Willingham (de Fábulas) lavou as mãos e começou a escrever - e ilustrar! - uma HQ simpática e divertida.
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