UNIVERSO DC # 3
Título: UNIVERSO DC # 3 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: A batalha por Blüdhaven - Justin Gray, Jimmy Palmiotti (texto), Dan Jurgens (desenhos) e Jimmy Palmiotti (arte-final);
O (curto) ano em que vivemos perigosamente - Bill Willingham (texto) e Cory Walker (arte);
Jogo de Reis - Greg Rucka (texto), Cliff Richards (desenhos), Bob Wiacek e Steve Bird (arte-final);
A casa mais sombria - Gail Simone (texto), Brad Walker (desenhos) e Jimmy Palmiotti (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2007
Sinopse: A batalha por Blüdhaven - Os Novos Titãs chegam a Blüdhaven.
O (curto) ano em que vivemos perigosamente - Com cinco integrantes do Pacto das Sombras presos, só resta uma esperança: Mr. Chimp terá que salvá-los.
Jogo de Reis - Para salvar o Xeque-Mate, o grupo enfrenta a China e o Kobra.
A casa mais sombria - Boneco é resgatado do hospital. Mas o Sexteto Secreto precisa se esconder.
Positivo/Negativo: Em seu terceiro número, Universo DC sofre dois desfalques na arte, e justo nos raros pontos altos da revista: Jesus Saiz (Xeque-Mate) e Bill Willingham (Pacto das Sombras) são trocados por substitutos.
É uma pena. O título já está bem longe de ser a última bolacha do pacote. E, a essas horas, qualquer perda é um problema e atrapalha a edição.
Ao menos, Saiz volta na próxima edição, mas Willingham, cujo trabalho como desenhista foi uma bela surpresa, passa a cuidar só do texto.
De resto, Universo DC segue mostrando mais do mesmo.
A batalha por Blüdhaven é um grande equívoco editorial: reúne um punhado de heróis sem carisma e não consegue dizer a que veio.
Sexteto Secreto até ensaia uma recuperação com a fuga do Boneco do hospital, mas depois de seis páginas o marasmo está de volta. Mais uma história que reforça a hipótese de que Gail Simone perdeu a mão para bons roteiros.
Mais interessante, O Pacto das Sombras conclui seu primeiro arco levando os personagens para o mundo de Um Ano Depois. Apesar das sacadas interessantes, ainda é um trabalho mediano de Willingham, que se sai evidentemente melhor em Fábulas, por exemplo.
E, como sempre, o ponto alto da edição é o Xeque-Mate de Greg Rucka, um dos melhores roteiristas da DC atualmente. A trama de espionagem e geopolítica é desenvolvida com mestria - e realmente parece conduzir a algum lugar.
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