UNIVERSO MARVEL # 14
Título: UNIVERSO MARVEL # 14 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Grandes Encontros Marvel - Robert Kirkman (roteiro) e Scott Kolins (desenhos);
Quarteto Fantástico - Mark Waid (roteiro) e Mike Wieringo (desenhos);
Novos Thunderbolts - Fabian Nicieza, Kurt Busiek (roteiro) e Tom Grummett (desenhos);
Hulk - Peter David (roteiro) e Lee Weeks (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2006
Sinopse: Grandes Encontros Marvel - Qual seria a relação do plano do Mestre do Picadeiro com o Justiceiro e Blade, o Caçador de Vampiros?
Quarteto Fantástico - O grupo corre pela cidade tentando recuperar seus poderes antes que eles causem mais danos.
Novos Thunderbolts - o Quinteto Abissal ataca novamente.
Hulk - o General Ross revela segredos da ilha enquanto o Hulk enfrenta Fin Fang Foom.
Positivo/Negativo: Grandes Encontros Marvel continua com aquela brincadeira de efeito borboleta, mostrando que mesmo quando os heróis não se encontram eles interferem um na vida do outro, como aconteceu com a explosão que o Mestre do Picadeiro causou lutando com o Aranha na edição passada, que atrapalha a tocaia do Justiceiro e do Blade.
Além disso, é inevitável a sensação que nada está ali à toa, todas as pequenas histórias aparentemente aleatórias fazem parte de um mosaico muito maior.
O mais interessante é que as histórias têm funcionado bem individualmente, sempre com uma boa sacada, como a desta edição com a comparação entre o Blade e o Justiceiro.
Quarteto Fantástico pode ter leitores que chiarão sobre esta resenha, mas ou a história sofre uma mudança de rumo ou só sobrarão os fãs radicais, pois ela está extremamente repetitiva e cansativa. É legal ver o Reed se sacrificando para curar o Coisa? Você se emociona quando os quatro mostram que são uma família sempre pronta para a próxima missão? Claro. Mas quantas vezes isso pode ser feito sem perder a graça?
O desenho dá a mesma sensação. Uma arte legal, limpa, redondinha, mas que é o mesmo mês a mês. É sempre melhor quando uma equipe criativa desenvolve um trabalho longo, porém, existe um ponto que as idéias se esgotam e a história se repete. Mais importante que uma entrada triunfal é saber sair com classe quando se está ganhando.
Novos Thunderbolts é outra série que precisa de uma mudada. É impressionante como o grupo vem se arrastado até aqui. As histórias sempre parecidas, desenho comum, nada de novo. É o tipo de coisa que se lê porque está ali no meio da revista.
Depois de duas histórias com mais do mesmo, Peter David mostra em Hulk que, mesmo se descambar para uma solução cheia de clichês, sabe criar um suspense interessante. E Lee Weeks apresenta um desenho com um visual diferente, que funciona para essa trama cheia de nuances psicológicos.
Fora isso, a luta com o dragão está bacana, provando que se pode ter uma história complexa com cenas de ação bem montadas.
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