UNIVERSO MARVEL # 15
Título: UNIVERSO MARVEL # 15 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Grandes Encontros Marvel - Robert Kirkman (roteiro) e Scott Kolins (desenhos);
Quarteto Fantástico: Dinastia M - John Layman (roteiro) e Scott Eaton (desenhos)
Novos Thunderbolts - Fabian Nicieza, Kurt Busiek (roteiro) e Tom Grummett (desenhos);
Hulk - Peter David (roteiro) e Lee Weeks (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Setembro de 2006
Sinopse: Grandes Encontros Marvel - A explosão causada pelo Mestre do Picadeiro chama a atenção do Demolidor e Luke Cage.
Quarteto Fantástico: Dinastia M - No mundo dominado pelos mutantes, conheça o grupo liderado por Victor von Doom! História ligada à saga Dinastia M.
Novos Thunderbolts - A Hidra lança um ataque definitivo contra Nova York e a equipe de Mach IV é a única esperança. E a volta de um herói.
Hulk - Sempre que eles se juntam, a situação fica feia. O Golias esmeralda enfrenta... Wolverine.
Positivo/Negativo: Kirkman tem construído um cenário muito interessante em Grandes Encontros Marvel. Ele mostrou um evento principal, uma explosão que, com certeza, poderia ser vista de qualquer ponto de Nova York, e passou a trabalhar eventos paralelos apresentando os outros heróis e o que eles faziam naquele momento.
Nesta edição, com a presença de Luke Cage, o bom humor é garantido. Como sempre a arte de Kolins é excelente para as cenas de ação.
Histórias que mostram reflexos de uma grande saga geralmente são fracas. Elas tentam esclarecer pontos que não podem ser trabalhados na minissérie, mas acabam sendo supérfluas, sem valor algum quando tudo acabar e a realidade voltar ao normal. É o caso de Quarteto Fantástico: Dinastia M.
Esta história, especificamente, poderia se chamar Dr. Destino: Dinastia M, mostrando o mundo sem o Quarteto Fantástico e com o vilão como um poderoso governante, apesar de ainda obedecer Magneto. Ainda há muita coisa para ser mostrada, como o que aconteceu com a família Richards, mas a série não parece tão promissora.
Novos Thunderbolts é uma série sem propósito, que parece navegar sem rumo certo. Tem um pouco de ação, uma ou outra complicação na trama, mas, no geral não empolga, nem no texto nem na arte. Mesmo o retorno do Capitão Marvel, agora como Fóton, não salva a revista.
Peter David continua com uma trama bem confusa em Hulk. Apesar de a história ter um clima legal e uma arte excelente, roteiros que a todo momento se reviram e mostram que se trata de algo totalmente diferente acabam cansando.
Quando existe espaço para um trabalho mental do leitor, em que ele pode acompanhar as pistas e chegar à conclusão junto com o personagem, é natural o envolvimento com a história. Contudo, quando o roteirista se reserva o direito de mudar tudo a qualquer instante, o fã fica perdido e rapidamente perde o interesse.
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