UNIVERSO MARVEL # 18
Título: UNIVERSO MARVEL # 18 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Quarteto Fantástico - J. Michael Straczynski (roteiro) e Mike McKone (desenhos);
Novos Thunderbolts - Fabian Nicieza (roteiro) e Cliff Richards (desenhos);
Hulk - Peter David (roteiro) e Jorge Lucas (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Janeiro de 2007
Sinopse: Quarteto Fantástico - Para acertar suas finanças, Reed Richards se envolve num projeto do governo, mas estará tomando a decisão certa? Enquanto isso, Ben Grimm descobre que está milionário.
Novos Thunderbolts - Homem Radioativo versus Namor, e Fóton contra... Fóton?
Hulk - O novo líder da Austrália tem muita coisa a resolver se quiser controlar um país humano no mundo dominado pela Dinastia M.
Positivo/Negativo: De todas as séries afetadas pela Dinastia M, Hulk parece ser a que menos sofreu. Peter David continuou contando a história do personagem, mostrando tanto o monstro quanto Banner com um certo nível de controle.
O conceito dele do Hulk é interessante. O Gigante Esmeralda não é aquela criatura acéfala, mas sim algo próximo do antigo Sr. Tira-Teima, com muito senso de humor. Já Banner não é inseguro e medroso, apenas um sujeito preocupado com sua fera interior.
Trabalhando com isso na realidade da Dinastia M, David cria alguns bons momentos, principalmente os toques de humor como "Hulk esmaga a papelada".
O desenho é complicado. Jorge Lucas tem um traço legal, funcional, com um sombreado bem carregado. Mas, em alguns momentos, muda seu estilo a ponto de parecer que é outro artista. Principalmente quando o Hulk entra em cena, ele estiliza o traço e altera a linguagem.
Não é algo que prejudica a leitura, nem que mereça críticas pesadas, mas tira a uniformidade visual da história sem justificativa.
O Quarteto Fantástico de Straczynski começou muito bem. Tem uma boa dose de humor, com o contador Sr. Onoffon e a nova fortuna de Ben Grimm (aliás, a cena de Bill Gates recebendo a xérox da bunda do Coisa e achando que é uma foto aérea do Grand Canyon é impagável).
Além disso, o roteirista plantou uma boa história para colher por várias edições com a possibilidade de novos "fantásticos" produzidos pelo governo. Destaque também para a bela metáfora sobre a criação e a destruição de uma civilização, mostrada no começo da edição como um dos experimentos de Reed.
Novos Thunderbolts deu uma melhorada. Ainda é arrastada, cansativa, com uma tentativa de fazer humor que não cola, mas a história da vingança do Homem-Radioativo e a contagem de mortes que ele já causou é interessante. Chega a surpreender a lógica do personagem.
Classificação: