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UNIVERSO MARVEL # 2 – SEGUNDA SÉRIE

1 dezembro 2010

UNIVERSO MARVEL # 2 - SEGUNDA SÉRIE

Editora: Panini Comics - Revista mensal

Elektra - Reinado sombrio (Elektra - Dark Reign # 3 e 4) - Zeb Wells (roteiro), Clay Mann (desenhos), Mark Pennington (arte-final) e Matt Hollingsworth (cores);

O mestre do destino - Parte 2 (Fantastic Four # 567) - Mark Millar (roteiro), Bryan Hitch (desenhos), Cam Smith, Andrew Curie, Victor Olazaba e Mark Pennington (arte-final) e Paul Mounts (cores);

O mestre do destino - Parte 3 (Fantastic Four # 568) - Mark Millar (argumento), Joe Ahearne (roteiro), Bryan Hitch e Neil Edwards (desenhos), Cam Smith e Andrew Curie (arte-final) e Paul Mounts e Chris Sotomayor(cores);

O retorno do Rei (Daredevil Vol. 2 # 118 e 119) - Ed Brubaker (roteiro), Michael Lark, John Lucas e Stefano Gaudiano (arte) e Matt Hollingsworth (cores).

Preço: R$ 14,90

Número de páginas: 144

Data de lançamento: Junho de 2010

 

Sinopse

Elektra - Reinado sombrio - Elektra terá que enfrentar um antigo inimigo: o Mercenário, que agora é o Gavião Arqueiro nos Vingadores Sombrios.

O mestre do destino - A chegada de um ser superpoderoso, a quem o Doutor Destino chama de mestre pode destruir a realidade.

O retorno do Rei - Matt Murdock ainda não sabe como agir com Dakota North, e nem se deve lutar nos tribunais por Mila. Enquanto isso, Wilson Fisk, o Rei do Crime, começa a reaver sua posição no submundo de Nova York.

Positivo/Negativo

Universo Marvel é a revista mensal Marvel mais polpuda da Panini. A cada edição nacional, o correspondente a seis títulos norte-americanos.

No caso deste número, o leitor encontra histórias duplas. A primeira delas é o tie-in de Reinado sombrio com a Elektra.

Como sempre se espera de um tie-in, este é absolutamente dispensável. Não serve em quase nada para a trama principal da grande saga da Marvel, e é pouco para os fãs da ninja assassina.

Entretanto, a história em si não é ruim. A arte de Clay Mann é bastante competente, sobretudo para as várias cenas de ação. O roteiro de Zeb Wells cumpre o que se propõe a fazer: uma trama de ação com a Elektra. O que nem sempre é fácil. Basta o leitor se lembrar da quantidade de aventuras ruins da personagem, a ponto de levar sua revista ao cancelamento.

E se era pra publicar essa minissérie com o final anunciado para a próxima edição, a Panini escolheu bem a revista, pois o leitor potencial desse material é também um potencial admirador de Demolidor.

A história seguinte traz o antepenúltimo e o penúltimo capítulo do arco derradeiro da dupla Mark Millar e Bryan Hitch à frente do Quarteto Fantástico. Do ponto de vista do roteiro, é uma grande enrolação: uma das HQs é para mostrar o quanto o Marquês da Morte é poderoso; a seguinte é o início do conflito entre ele e a família mais conhecida da Marvel.

A arte de Hitch deixa bastante a desejar, sobretudo quando se compara este trabalho com seus anteriores, como Supremos.

Fechando a revista, as duas histórias que encaminham para o final do trabalho do roteirista Ed Brubaker com o Demolidor. A próxima edição traz a despedida do autor e o bastão será passado a Andy Diggle. Que o leitor aguarde para ver.

Nesta edição, novamente, o herói cego é o melhor da revista. As tramas pessoais de Matt Murdock, o combate aos inimigos do Demolidor, os planos do Tentáculo e a volta do Rei do Crime se enroscam ao redor do personagem, sufocando-o e mantendo o leitor ansioso pela resolução.

A equipe de arte mantém a competência habitual, com um belo trabalho de cores de Matt Hollingsworth, que cria a aclimatação ideal para os enredos desenvolvidos nas histórias.

Resta saber se, com o fim de Elektra, da fase Millar e Hitch no Quarteto Fantástico e da passagem de Ed Brubaker em Demolidor, a revista não vai se descaracterizar demais. E se for mudar muito, que seja para melhor.

Classificação:

4,0

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