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UNIVERSO MARVEL # 20

1 dezembro 2007


Título: UNIVERSO MARVEL # 20 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Quarteto Fantástico - J. Michael Straczynski (roteiro) e Mike McKone (desenhos);

Novos Thunderbolts - Fabian Nicieza (roteiro) e Tom Grumett (desenhos);

Hulk - Daniel Way (roteiro) e Keu Cha (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Fevereiro de 2007

Sinopse: Quarteto Fantástico - Reed leva sua família novamente ao encontro de uma tempestade de raios cósmicos para descobrir que estava certa sua teoria de que aquilo era uma mensagem de uma inteligência superior. Tanto que ele voltará para casa com um passageiro a mais.

Novos Thunderbolts - Em um mundo dominado por mutantes, um grupo faz parte de um joguete do Homem Púrpura para usar a tecnologia Kree em um golpe de estado.

Hulk - Como sempre, Banner tenta viver uma vida tranqüila, isolada de qualquer contato humano, mas alguém está de olho num monstro verde como ele.

Positivo/Negativo: Quarteto Fantástico saiu bastante do ritmo que vinha levando. Straczynski deixa de lado o humor e as questões familiares e se concentra em fazer algumas cenas de luta - que não empolgam - e trabalhar o lado cosmológico e filosófico, que depois de algumas páginas começa a cansar.

Nota-se claramente a proposta do roteirista de mostrar um ser superevoluído que deixou de lado todos os sentimentos por causa de sua busca científica e, dessa forma, fazer um contraponto com Reed. Provavelmente, nas próximas edições o autor mostre que o Sr. Fantástico só não é como essa criatura espacial é o lado familiar do Quarteto.

O conceito é bom, mas o ritmo não ajuda. Felizmente, o traço de Mike McKone está agradável e, pelo menos, não torna a história uma tortura.

Se Novos Thunderbolts já era chato na realidade normal, imagine durante a Dinastia M. De cara vale comentar que a saga acabou faz tempo e já está praticamente começando um novo mega-evento, mas como a Panini não conseguiu colocar a revista no mesmo ponto cronológico, o leitor é obrigado a encarar essa história, já sabendo que não influencia nada à trama principal.

A trama tem tantos joguetes mentais, que é difícil saber quem quer o quê. O pior: dá para notar que o roteirista tentou esboçar uma história legal em cima dos dilemas do Capitão Marvel, mas isso ficou totalmente perdido no meio de um enredo mal contado.

O desenho não ajuda, ainda mais que o artista optou por copiar a versão Millennium do uniforme do Capitão Marvel em vez de criar a sua própria.

E quando se pensava que Hulk entraria nos eixos, mudam a equipe criativa e surge uma edição boba e sem propósito. Banner tenta viver o seu isolamento, vê alguém correndo perigo e o Hulk aparece, nada de novo. Não é dada a menor explicação de como o cientista conseguiu uma bela casa nas montanhas, de onde tirou dinheiro e nem qual a ligação desta edição com a anterior.

Para fazer um misteriozinho na tentativa pífia de chamar a atenção do leitor, colocam o Nick Fury na última cena falando "oi" para o Banner por um comunicador.

A arte é um pouco diferente, mas, apesar da colorização interessante, deixa os personagens muito estáticos e as cenas praticamente sem movimento.

Classificação:

4,0

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