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UNIVERSO MARVEL # 24

1 dezembro 2007


Título: UNIVERSO MARVEL # 24 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Quarteto Fantástico - J. Michael Straczynski (roteiro) e Mike McKone (desenhos);

Novos Thunderbolts - Fabian Nicieza (roteiro), Rick Leonardi (desenhos da primeira história) e Tom Grumett (desenhos da segunda história);

Hulk - Greg Pak (roteiro) e Carlo Pagulyan (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Junho de 2007

Sinopse: Quarteto Fantástico - Eventos ligados à destruição de Asgard facilitaram a fuga do Dr. Destino do inferno. Agora, depois de reconquistar o controle da Latvéria, ele está junto com os seus robôs para tomar o poder do martelo de Thor.

Novos Thunderbolts - Os heróis enfrentam o Esquadrão Sinistro, e Corisco terá que escolher de que lado está. E é revelada a verdadeira identidade do Espadachim.

Hulk - Traído e enfraquecido, o Hulk está em um planeta estranho onde pode não ser o mais forte de todos. Vendido como escravo e jogado em uma arena, ele terá que lutar se quiser sobreviver.

Positivo/Negativo: A maior parte da edição é destinada ao Quarteto Fantástico, para explicar como o Dr. Destino escapou do inferno. É uma daquelas coisas que todo mundo sabia que iria acontecer. Doom sempre foi o inimigo clássico da equipe, está no filme dos heróis e é um personagem bem interessante em todo o contexto do Universo Marvel. Era apenas uma questão de quando e como.

Felizmente, isso aconteceu nesta história de Straczynski que, mesmo não tendo nada de revolucionário, ligou a trama à destruição de Asgard e uma possível volta de Thor. Aliás, para quem não é leitor antigo da Marvel e não sacou a referência, o sujeito que comprou uma passagem no final tem um DB na mochila, certamente de Donald Blake, o primeiro alter ego humano do Deus do Trovão.

Na seqüência, duas histórias de Thunderbolts intragáveis, como sempre. São tramas enroladas, cheias de revelações "bombásticas" e reviravoltas "chocantes", que no fundo são previsíveis e sem graça.

Aliás, aproveitando a onda de retornos, em duas HQs Nicieza conseguiu trazer o Esquadrão Sinistro, o Grão-Mestre e ressuscitar, com uma desculpinha bem fajuta, o Barão Strucker.

Fechando a revista, a estréia do esperado Planeta Hulk, que começa óbvio demais. A idéia do Hulk ser exilado em um planeta estranho e chegar lá e encontrar uma civilização avançada é boa. Contudo, por que toda vez que alguém é exilado tem que ser vendido como escravo? Pior ainda: por que sempre tem um arena para lutas até a morte?

Há certos clichês que, uma vez consagrados, deveriam ser proibidos em qualquer outra história. Gladiador foi um filmaço que retratou bem esse lance de escravos e arenas de duelos usado há tanto tempo. Obviamente, não foi a primeira representação do gênero, mas acabou virando uma das mais emblemáticas.

Agora, fazer uma trama como esta em Planeta Hulk fica com cara de cópia de algo que já era cópia.

Ao menos o desenho é favorece a história. Muito funcional para o estilo "Hulk esmaga", cheio de lutas impactantes. Assim, mesmo sendo uma trama batida, diverte bem.

Classificação:

4,0

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