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UNIVERSO MARVEL # 28

1 dezembro 2007


Título: UNIVERSO MARVEL # 28 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Quarteto Fantástico - J. Michael Straczynski (roteiro) e Mike McKone (desenhos);

Motoqueiro Fantasma - Daniel Way (roteiro) e Javier Saltares (desenhos);

Novos Thunderbolts - Fabian Nicieza (roteiro) e Tom Grumett (desenhos);

Hulk - Greg Pak (roteiro) e Aaron Lopresti (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Outubro de 2007

Sinopse: Quarteto Fantástico - Sue discute com Reed a posição que ele assumiu a respeito da Lei de Registro de Super-Humanos. E o Senhor Fantástico ainda recebe a visita de Peter Parker e Tony Stark.

Novos Thunderbolts - Zemo está disposto a fazer o Capitão América confiar nele, nem que para isso precise se desculpar por uma das maiores ofensas que fez ao herói.

Motoqueiro Fantasma - Johnny Blaze percebe que o Dr. Estranho não era seu inimigo e, com a orientação de Numecet, entende o plano de Lúcifer.

Hulk - O Imperador de Saakar está preparando para atacar o grupo de renegados do Hulk, mas eles conseguem cada vez mais reforços.

Positivo/Negativo: J. Michael Straczynski merecia, no mínimo, ter seu pagamento cortado. Um roteirista de quadrinhos que costuma produzir material de qualidade e tem diversos fãs não pode ser tão preguiçoso a ponto de desrespeitar os leitores, como fez nesta edição de Quarteto Fantástico.

Ele simplesmente pegou o texto utilizado em Homem-Aranha # 70, quando Tony e Peter visitam Reed, e copiou em Quarteto.

Assim, foram praticamente cinco páginas, quase um quarto da história, que o leitor comprou duas vezes. Teve uma mudança no desenho? Até teve, mas este está longe de ser um diálogo decisivo na Guerra Civil, a ponto de precisar ser reproduzido em mais de um título.

Fora isso, a edição ainda se salva pela discussão entre Sue e Reed e a forma fria e analítica com que ele está lidando com a situação. O Senhor Fantástico sempre se escondeu atrás dos números, mas nunca foi tão negligente com sua família a ponto de abandonar Sue e Bem. Então, é justo esperar que haja uma boa explicação para tudo.

Impressionante também é o quão está estacionária a história de Motoqueiro Fantasma. Dois números atrás, ele encontrou o Dr. Estranho. Na edição passada, os dois só lutaram. E nesta, sobre o corpo desmaiado do mago, o Motoqueiro fica conversando com uma entidade que explica o plano de Lúcifer.

Vale dizer que há alguns meses, em X-Men Extra, foi publicada uma minissérie do Colossus em que era apresentado um plano de ressurreição do bruxo russo Rasputin. Era exatamente o mesmo de Lúcifer. Sua alma está espalhada em diversas pessoas e quando todas, menos uma, forem mortas, ele renascerá na Terra no corpo do sobrevivente.

Como sempre, a arte é bem bacana, principalmente o trabalho de cores, mas está bem longe de segurar um roteiro tão fraco.

Thunderbolts, contrariando as expectativas, teve uma boa edição. Na verdade, a história poderia sair, por exemplo, em Capitão América, pois gira em torno da eterna rixa entre o Capitão e Zemo.

Longe da briga protagonizada na capa, a trama se concentra mais no diálogo entre os dois e no pedido de trégua de Zemo, que quer convencer o Capitão de que, finalmente, está do lado certo. Como sempre, rola uma traição por trás de tudo isso, provavelmente de ambos os lados, mas, isoladamente, foi uma boa história.

Planeta Hulk prossegue um pouco devagar. Está ficando cada vez mais claro que os habitantes de Saakar, insatisfeitos com o governo, vêem o Hulk como o grande salvador. Tudo leva a um final óbvio, só resta esperar que o roteirista saiba criar um diferencial para a trama.

Classificação:

4,0

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