Neste mês, Universo Marvel traz várias conclusões de saga.

A primeira e melhor delas é o final da saga O retorno do rei, que também encerra a passagem da equipe criativa composta por Ed Brubaker e Michael Lark pelo Demolidor.

Assim como na transmissão de bastão de Brian Michael Bendis, o personagem é deixado em uma nova posição em seu universo e com muitas possibilidades abertas. Resta saber se o escritor Andy Diggle conseguirá manter o alto nível em que a revista está há quase uma década.

Essa história foi lançada originalmente como uma edição comemorativa e trazia uma reprodução de todas as capas em miniatura do Volume 2 da revista Daredevil, o que a Panini também incluiu na sua edição.

A história Gamaragnarok tinha um bom potencial, mas acabou se tornando confusa, o que se deve a, pelo menos, duas razões: a opção de um narrador em recordatórios e as poucas páginas pra execução de tantas ideias.

Elektra encerra sua minissérie de maneira correta. Uma trama que não prometia muito, rendeu o pouco que se esperava dela, com uma arte competente e um roteiro mediano. Longe do genial e ainda mais distante do ofensivo.

A minissérie do Quarteto Fantástico, ligada à trama Reinado Sombrio, é uma das histórias mais legais deste mix.

Com uma equipe de arte calibrada e uma trama de ficção científica digna da mais conhecida família da Marvel, a expectativa é das melhores.

Bem diferente do preguiçoso final da fase de Mark Millar e Bryan Hitch.

Se é que se pode dizer que eles têm algo a ver com essa edição final. Millar assina apenas o confuso argumento, que Joe Ahearne transforma num roteiro apressado e bagunçado. Já Hitch nem aparece na última edição.

O trabalho dessa última saga é tão ruim, que faz com que o leitor reveja sob outra perspectiva as histórias antes elogiáveis da dupla Millar e Hitch.

Mês que vem, a revista vem sem Demolidor. Vejamos como o menu fica sem seu prato principal.