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UNIVERSO MARVEL # 4 – SEGUNDA SÉRIE

1 dezembro 2010

UNIVERSO MARVEL # 4 - SEGUNDA SÉRIE

Editora: Panini Comics - Revista mensal

Hulk nunca mais (Hulk # 13) - Jeph Loeb (roteiro), Ed McGuinness (desenhos), Tom Palmer (arte-final) e Dan Brown (cores);

Alerta vermelho (Hulk # 14) - Jeph Loeb (roteiro), Ian Churchill (desenhos), Mark Farmer (arte-final) e Peter Steigerwald e Aspen (cores);

Banner voltou (Incredible Hulk # 601) - Greg Pak (roteiro) e Ariel Olivetti (arte);

Demônios (Astonishing tales # 4) - Shane McCarthy (roteiro), Martin Redmond (arte) e Nathan Fairbairn (cores);

A ponte (Dark Reign: Fantastic Four # 2 e 3) - Jonathan Hickman (roteiro), Sean Chen (desenhos), Lorenzo Ruggiero (arte-final) e John Rauch (cores);

Dia de pagamento (Dark Reign: The Hood # 1) - Jeff Parker (roteiro), Kyle Holtz (arte) e Frank Martin (cores).

Preço: R$ 14,90

Número de páginas: 144

Data de lançamento: Agosto de 2010

 

Sinopse

Hulk nunca mais - Ares testa Bruce Banner para saber se ele ainda é capaz de se transformar no Hulk. Mas Bomba-A resolve proteger Banner.

Alerta vermelho - Dominó descobre a identidade secreta do Hulk vermelho.

Banner voltou - Skaar, o filho do Hulk está na Terra em busca de seu pai.

Demônios - Demolidor tenta impedir um estranho ritual.

A ponte - Reed Richards tenta descobrir uma maneira evitar que as grandes catástrofes dos últimos anos do universo Marvel aconteçam, enquanto o restante da família viaja pelas realidades e o Edifício Baxter é alvo das atenções de Norman Osborn.

Dia de pagamento - As dificuldades de O Capuz para manter a quadrilha unida e sob seu comando.

Positivo/Negativo

A opção da Panini para suprir a ausência do Demolidor, escrito por Ed Brubaker até a edição anterior, foi o Hulk.

O que é uma pena.

Sai a habilidade narrativa de um dos maiores roteiristas do mercado norte-americano de quadrinhos, e entram os clichês melodramáticos e as frases de (d)efeito de Jeph Loeb; sai a bela arte realista de Michael Lark, entra o estilo Image de Ed McGuinness e Ian Churchill.

As histórias iniciais não são o pior que Loeb já fez e isso é o melhor que pode ser dito sobre elas. Toda a fase do Hulk vermelho orbita um centro: quem é ele?

Pra ganhar tempo e não responder a questão, Loeb cobre as páginas com pancadaria sem sentido. E sem graça.

A terceira história do Hulk é de Greg Pak, com arte de Ariel Olivetti. As coisas melhoram um pouco, o que não chega a ser exatamente um mérito. Começa uma trama de reencontro de pai e filho que não promete muito. Ao leitor, cabe aguardar. E torcer.

Há também uma história tapa-buraco do Demolidor, apenas para fechar o número de páginas da edição. Tão rápido quanto passam as páginas, ela se esvai da cabeça do leitor.

De longe, o melhor material da revista são as um pouco confusas, porém bem intencionadas, histórias do Quarteto Fantástico. Os elementos que fazem a principal família da Marvel funcionar estão ali, só falta uma melhor coordenação entre eles, priorizando a clareza da narrativa.

Mesmo sendo uma série caça-níquel ligada à megassaga Reinado sombrio, ela se salva.

Diferentemente do começo da minissérie do Capuz. Depois de várias aparições em que o vilão mostra seu "lado negro", vem lá uma tentativa de humanizar o personagem.

Infelizmente, não é assim que se constrói um personagem profundo. Ainda está no começo, mas o leitor não consegue ter muita esperança de que as coisas melhorem.

Está anunciado para a próxima edição o mesmo mix que compôs esta. Ou seja, as coisas devem continuar tão ruins quanto já estão.

Classificação:

4,0

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