UNIVERSO MARVEL # 50
Autores: Infinitos nomes (The incredible Hercules # 120) - Greg Pak e Fred Van Lente (roteiro), Rapha Sandoval (desenhos), Roger Bonet e Greg Adams (arte-final) e Gracia, Calero e Trevino (cores);
Administrando o manicômio (Thunderbolts # 123) - Christos N. Cage (roteiro), Fernando Bianco (arte) e Frank Martin (cores);
Deus não mora no pavilhão D (Ghost Rider # 24) - Jason Aaron (roteiro), Tan Eng Huat (desenhos) e Jose Villarrubia (arte-final);
O choque do futuro (Fantastic Four # 560) - Mark Millar (roteiro), Bryan Hitch (desenhos), Bryan Hitch, Andrew Curry e Matt Banning (arte-final) e Paul Mounts (cores).
Preço: R$ 7,50
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2009
Sinopse: Infinitos nomes - O final da Invasão Sagrada e o confronto com o deus skrull Kly'bn. História ligada à saga Invasão Secreta.
Administrando o manicômio - Os Thunderbolts vão a Washington defender a cidade do ataque Skrull. História ligada à Invasão secreta.
Deus não mora no pavilhão D - Johnny Blaze vai até a prisão em busca de um meio para encontrar Zadkiel, mas as coisas são bem piores do que o Motoqueiro Fantasma imagina.
O choque do futuro - Revelados quem são os Novos Defensores e como funciona o plano que envolve Galactus, Dr. Destino, Tocha Humana e a nova babá dos Richards, Tabitha.
Positivo/Negativo: Muita ação e pancadaria nesta edição.
Em Incrível Hércules, a batalha final entre o Esquadrão Sagrado e os deuses skrulls é bem ao estilo do Leão do Olimpo: na porrada. O roteiro se dedica a essa luta, que vinha sendo preparado pelas três partes anteriores da saga.
No mais, é um desfecho piegas, com uma resolução que abre novas possibilidades para as edições seguintes. A arte consegue dar conta de toda essa ação.
Os Thunderbolts, liderados por um Norman Osborn cada vez mais maníaco, partem para o confronto direto com os skrulls. O interessante clima de traição e de que ninguém é confiável no próprio grupo persiste. Quanto ao desenho, é um pouco estático para toda a agitação da história.
As aventuras do Motoqueiro Fantasma, apesar de contarem com um desenhista inferior a Rolando Boschi, que foi responsável pelo arco anterior, continua em ascendência.
O roteirista Jason Aaron está completamente à vontade e desenvolve com qualidade o embate entre Paraíso e Inferno, algo que Todd McFarlane, de Spawn, nunca conseguiu com seu personagem.
Mark Millar continua o bom trabalho nas tramas de Quarteto Fantástico. O roteirista escocês é ótimo para criar ganchos, levando as histórias até um momento decisivo e deixando o leitor em suspense até o mês seguinte.
Na arte, o desenho de Bryan Hitch foi um pouco prejudicada pela arte-final nesta edição.
No final das contas, Quarteto Fantástico e Motoqueiro Fantasma fazem Universo Marvel valer a pena.
Classificação: