UNIVERSO MARVEL # 51
Autores: A morte da Mulher-Invisível (originalmente publicada em Fantastic Four # 561) - Mark Millar (roteiro), Bryan Hitch (desenhos), Bryan Hitch, Cam Smith e Andrew Currie (arte-final) e Paul Mountz (cores);
Amor & Guerra (originalmente publicada em The incredible Hercules # 121) - Greg Pak e Fred Van Lente (roteiro), Clayton Henry (arte) e Guru (cores);
Deus não mora no pavilhão D (originalmente publicada em Ghost Rider # 25) - Jason Aaron (roteiro), Tan Eng Huat (arte) e José Villarrubia (cores);
Thunderbolts (originalmente publicada em Thunderbolts # 124) - Christos N. Cage (roteiro), Fernando Blanco (arte) e Frank Martin (cores).
Preço: R$ 7,50
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Setembro de 2009
Sinopse: A morte da Mulher-Invisível - O Quarteto Fantástico ataca a base dos Novos Defensores.
Amor & Guerra - Hércules tem interlúdios amorosos com Namora, enquanto Amadeus Cho é sequestrado pelas amazonas.
Deus não mora no pavilhão D - O confronto final entre o Motoqueiro Fantasma e Diácono na prisão.
Thunderbolts - Em meio a climas de conspiração e muita manipulação de interesses, os Thunderbolts continuam a luta contra os skrulls. História ligada à Invasão Secreta.
Positivo/Negativo: Se o Universo HQ usasse um gráfico para as resenhas, o desta edição de Universo Marvel seria uma curva descendente.
O final do segundo arco da dupla Mark Millar e Bryan Hitch é de tirar o fôlego: muita ação e ficção científica, embalada em uma arte de alto nível, com notável trabalho de cores.
O roteiro de Millar surpreende e, como é habitual nas histórias seriadas do escocês, deixa um belo gancho para a próxima edição.
Na sequência, o divertido Hércules. A impressão é que o roteiro de Van Lente e Pak é um seriado cômico com aventura ou um filme de televisão para se ver à tarde. A arte de Clayton Henry não é das melhores, mas não compromete.
Já o Motoqueiro Fantasma que vinha muito bem, dá uma derrapada feia. Quase tudo na narrativa é ruim, mas o modo como o Motoqueiro derrota Diácono é esdrúxulo, e passa longe do bom trabalho anterior de Jason Aaron.
A arte acompanha a tragédia. O desenhista Tan Eng Huat é ruim demais. A estatura e o rosto dos personagens variam demais com o passar das páginas, além dos problemas de proporção e expressão.
Fechando a revista, o insosso Thunderbolts. Mês após mês, a mesma história: Norman Osborn manipulador e fora de controle, tentando manter os criminosos do grupo na rédea curta e sob seu comando.
Por melhor que seja o Quarteto Fantástico de Millar e Hitch, e que Hércules não comprometa, é pouco para compensar o restante.
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