UNIVERSO MARVEL # 55
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Autores: Sorte grande (Hulk # 9) - Jeph Loeb (roteiro), Art Adams (desenhos), Walde Wong (arte-final) e Peter Steigerwald (cores);
A vingança das libertadoras (Hulk # 9) - Jeph Loeb (roteiro), Frank Cho (arte) e Jason Keith (cores);
Mercenária (Daredevil # 114) - Ed Brubaker (roteiro), Michael Lark e Stefano Gaudiano (arte) e Matt Hollingsworth (cores);
Sr & Sra. Coisa (Fantastic Four # 563) - Mark Millar (roteiro), Bryan Hitch (desenhos), Andrew Currie, Karl Kesel e Cam Smith (arte-final) e Paul Mounts (cores);
Liberados (Incredible Hercules # 125) - Greg Pak e Fred Van Lente (roteiro), Clayton Henry e Salva Espin (arte) e Lee Loughridge e Raul Treviño (cores).
Preço: R$ 7,95
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Janeiro de 2010
Sinopse
Mercenária - Os pais de Mila confrontam Matt Murdock judicialmente pelo direito de guarda de sua filha. O Tarântula Negra vai em busca de pistas da Mercenária.
Sr & Sra. Coisa - O Coisa vai se casar com Debbie Green. E o Doutor Destino garante que algo está prestes a acontecer.
Liberados - Em um mundo dominado pelas mulheres, Hércules é um dos Y-men, a equipe de resistência contra a imposição feminina.
Positivo/Negativo
Sem dúvida houve uma melhora significativa no mix de Universo Marvel, desde o fim de Marvel Action. Por mais que Hulk deixe a desejar, Demolidor compensa com folgas.
Mesmo o interessante recurso de Jeph Loeb de apresentar duas histórias menores,
uma centrada no Hulk verde e outra no vermelho, parece esconder uma fragilidade
em pesar mais os temas em cada um dessas linhas narrativas. A maneira que
Bruce Banner foge, por exemplo, beira o ridículo.
De resto, é pancadaria generalizada e muito mistério sobre a identidade secreta do Hulk vermelho.
Ed Brubaker, porém, sabe como conduzir várias linhas narrativas ao mesmo tempo. Na história desta edição, o leitor não vê o Demolidor, pois Matt Murdock está bastante ocupado com questões jurídicas. E não, isso não torna a trama enfadonha.
A habilidade do roteirista em revelar tudo no tempo certo, acompanhado dos desenhos expressivos de Michael Lark e Stefano Gaudino, constroem expectativa e tensão na medida certa.
Quarteto Fantástico tem uma edição morna, mas que promete esquentar no próximo mês. O roteiro de Mark Millar segue a premissa da família envolvida em tramas de ficção científica. Os desenhos de Bryan Hitch estão inconstantes, variando muito. Embora a equipe de arte-finalistas seja de alto nível, as diferenças de estilo ficam bastante nítidas.
Fechando a edição, Hércules. O humor e a aventura continuam presentes e há boas sacadas relacionando a distopia feminina com alguns conceitos do livro 1984, de George Orwell, como a necessidade de um regime consolidado ter um inimigo a enfrentar.
Faltou nesta edição a tradicional reprodução das capas originais no interior da revista. A justificativa é que Quarteto Fantástico teve mais páginas que o normal. Mas aconteceu justamente neste mês em que, sem qualquer aviso por parte da Panini, as publicações de super-heróis subiram de preço, de R$ 7,50 para R$ 7,95. É o segundo aumento em 13 meses.
Classificação: