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UNIVERSO MARVEL # 56

1 dezembro 2010

UNIVERSO MARVEL # 56

Editora: Panini Comics - Revista mensal

Autores: Amor e morte(Hulk # 10) - Jeph Loeb (roteiro), Ed McGuinness (desenhos), Dexter Vines (arte-final) e Jason Keith (cores);

Mercenária (Daredevil # 115) - Ed Brubaker (roteiro), Michael Lark e Stefano Gaudiano (arte) e Matt Hollingsworth (cores);

Príncipe do poder (Incredible Hercules # 126) - Greg Pak & Fred Van Lente (argumento), Fred Van Lente (roteiro), Rodney Buchemi (arte) e Greg Adams (cores);

O monstro do Natal (Fantastic Four # 564) - Mark Millar (roteiro), Bryan Hitch (desenhos), Andrew Currie, Bryan Hitch e Cam Smith (arte-final) e Paul Mounts (cores).

Preço: R$ 7,95

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Fevereiro de 2010

 

Sinopse

Amor e morte - Hulk reúne os Defensores a pedido de uma grande força universal. Um torneio está prestes a começar.

Mercenária - No confronto final com o tentáculo, o Demolidor descobre qual era o real objetivo da Mercenária.

Príncipe do poder - O momento em que um garoto arrogante de Tebas torna-se o maior dos heróis da Antiguidade.

O monstro do natal - O Quarteto Fantástico vai passar o fim de ano na casa de um primo de Reed, em uma pequena e misteriosa cidade da Escócia.

Positivo/Negativo

A revista Universo Marvel é um dos mix mais montanha-russa
da editora Panini, em termos de qualidade.

A revista começa muito mal com a saga do Hulk vermelho, do polêmico Jeph Loeb. A trama é um pastiche do Desafio de campeões, lançada no Brasil muitos anos atrás, pela Abril, na revista Heróis da TV.

Até aí, tudo bem: a trama de Loeb se baseia na pancadaria casca-grossa e nada melhor que um torneio pros personagens trocarem sopapos.

O problema é a apresentação dos personagens e a forma com que são trabalhados
pelo roteirista. Todos lutam em nome do... amor. Dá pra ser mais piegas?
E, no final da história, Loeb ainda resume e explica mastigado pro leitor
o que aconteceu até então. A arte de Ed McGuinness continua
a mesma e é adequada a esse tipo de trama.

Demolidor chega à conclusão de mais um arco. E como um escritor adepto de ligações entre histórias, o arco Mercenária é fechado de modo surpreendente e com um gancho enorme para a saga final de Brubaker à frente do Homem Sem Medo. A equipe de arte é excelente e seus estilos encaixam com a proposta do personagem.

A terceira HQ é do deus fanfarrão Hércules. A dupla Van Lente e Pak tem usado de modo muito habilidoso a mitologia grega e o humor para criar as aventuras. E isso tem dado certo.

A história desta edição ainda conta com a arte do brasileiro Rodney Buchemi, que se mostra bastante hábil nas expressões e nas cenas de batalha campal.

Fechando a revista, o melhor da edição: Quarteto Fantástico. Mark Millar dá um tempo na ficção científica e conduz uma boa história de suspense. A arte de Bryan Hitch mantém o alto padrão que fez sua fama. Esta aventura, em vez das costumeiras 22 páginas, tem 29.

Mas o grande "porém" da edição cabe à opção editorial da Panini para resolver o caso das páginas a mais da história do Quarteto Fantástico: transformaram três duplas em páginas únicas e não incluíram seção de cartas ou as capas originais no miolo da revista. No entanto, a editora arranjou espaço para duas propagandas de futuros lançamentos.

Classificação:

4,0

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